
O Bioparque Pantanal, maior aquário de água doce do mundo, encerrou o mês de julho de 2025 com números históricos e consolida Campo Grande como novo destino turístico em ascensão no Brasil. O atrativo registrou aumento de 80% no número de visitantes de fora de Mato Grosso do Sul, com 29.138 turistas de outros estados durante as férias de julho, contra 16.218 no mesmo período de 2024.

Ao todo, 60.035 pessoas passaram pelo Bioparque em julho, um crescimento de quase 15% em relação ao ano anterior, quando o número foi de 52.593 visitantes. Os dados reforçam a crescente importância do equipamento turístico para o desenvolvimento econômico da capital e para a visibilidade do turismo regional.
A pesquisa interna realizada pelo empreendimento mostra que, além dos visitantes locais, muitos turistas vieram a Campo Grande exclusivamente para conhecer o Bioparque, enquanto outros incluíram o espaço como uma parada estratégica no trajeto para destinos consagrados como Bonito e Pantanal.
É o caso do casal alemão Tanja e Gunnar Endlich, que está viajando pela região e encontrou no Bioparque uma oportunidade única. “Estamos viajando pelo Pantanal por três semanas e estamos muito animados aqui no aquário porque tivemos a possibilidade de ver todos os peixes e o mundo subaquático que não vimos nos rios do Pantanal porque a água estava turva. Muito obrigada pela experiência”, afirmaram.
Vindos da Argentina, o casal Paola e Luis Hernandes conheceu o Bioparque pelas redes sociais e decidiu incluir Campo Grande no roteiro apenas para conhecer o local. “O Bioparque é único no mundo. Estamos muito entusiasmados porque é um lugar muito impressionante, muito grande, fomos bem atendidos, as pessoas são muito simpáticas”, contou Paola. “Conhecíamos o aquário pelas redes sociais e vendo as fotos decidimos que teríamos que fazer uma parada em Campo Grande, especial para o Bioparque. Estamos agradecidos e maravilhados com esse lugar, com a construção e com a quantidade de espécies”, completou Luis.
A diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri, atribui o sucesso do local a um conjunto de fatores, como a diversidade de espécies, o compromisso com a educação ambiental, a acessibilidade e a gratuidade da visitação.
"Estamos muito felizes em ver Campo Grande se consolidando como um ponto de parada no turismo nacional. O Bioparque Pantanal tem sido um atrativo que desperta o interesse de quem quer vivenciar uma experiência única, acessível e educativa. Receber turistas de tantos lugares reforça nosso papel como referência em turismo inclusivo e sustentável, além de contribuir diretamente para o desenvolvimento econômico da capital”, destaca.
A estrutura do Bioparque reúne mais de 480 espécies de peixes, répteis, anfíbios e mamíferos aquáticos. O espaço também oferece atividades interativas e educativas, o que atrai tanto o público familiar quanto escolas, pesquisadores e estudantes.
Além disso, o Bioparque é reconhecido nacionalmente como exemplo em acessibilidade. Pessoas com deficiência, mobilidade reduzida ou neurodivergência encontram estrutura adaptada e atendimento especializado, o que torna o passeio inclusivo do início ao fim.
Boa parte do crescimento do público tem sido impulsionado pela visibilidade nas redes sociais, onde visitantes compartilham fotos e vídeos da estrutura e da experiência no aquário. Muitos turistas, como o casal argentino Hernandes, descobriram o Bioparque por meio das redes e decidiram incluir Campo Grande no roteiro por conta disso.
O agendamento para a visita é gratuito e deve ser feito pelo site oficial: www.bioparquepantanal.ms.gov.br. A medida é necessária para organizar o fluxo diário e garantir conforto aos visitantes.
Mais do que um ponto turístico, o Bioparque Pantanal atua como centro de fomento à ciência e à preservação da biodiversidade brasileira. A iniciativa reforça o papel de Mato Grosso do Sul como protagonista no ecoturismo, aliando educação ambiental, pesquisa científica e desenvolvimento sustentável.
O sucesso do Bioparque fortalece a imagem de Campo Grande como cidade que vai além da função de “porta de entrada” para o Pantanal. Com atrações como essa, a capital passa a integrar, de fato, o circuito de destinos procurados por turistas de todo o Brasil e também do exterior.
