
A batata-doce, aquela amiga das marmitas fitness, ficou mais cara esta semana. O abacate, parceiro dos cafés da manhã reforçados, também subiu de preço. A razão está no tempo: é entressafra, e quando o campo produz menos, o preço sobe.

O boletim divulgado pela Ceasa/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul) trouxe números que refletem bem o movimento das feiras e sacolões. De 13 a 18 de outubro, quem for às compras vai perceber que alguns produtos ficaram mais caros e outros, mais baratos.
A batata-doce teve a maior alta entre os itens analisados. O quilo, que antes custava menos, agora chega a R$ 70 a caixa de 20 kg — uma alta de 16,6%. O abacate não ficou atrás: com aumento de 11,7%, a caixa de 18 kg passou a custar R$ 190.
Já entre as frutas que aliviaram o orçamento está a banana-prata. A boa oferta derrubou o preço em 6,6%, com a caixa de 20 kg saindo por R$ 140. A maçã nacional também caiu: a caixa de 18 kg está custando R$ 155.
A manga Tommy e o mamão continuam em baixa. A manga, por exemplo, segue sendo vendida a R$ 45 a caixa de 6 kg, mantendo a tendência de queda que começou no fim do mês passado.
A Ceasa aponta que essas variações são naturais e seguem o ritmo das colheitas e da disponibilidade dos produtos. A entressafra, neste momento, pesa sobre alguns itens — e alivia em outros.
