
Superlotação em balneário de Bonito, a 260 km de Campo Grande, chamou atenção do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) que abriu inquérito civil para investigar possíveis impactos ambientais. Fiscalizações da Polícia Militar Ambiental e laudo do Imasul apontaram que a empresa responsável ultrapassou o limite diário de visitantes autorizado.

Entre 30 de dezembro de 2024 e 1º de janeiro de 2025, o local recebeu até 625 pessoas em um único dia, muito acima do limite de 400 visitantes. O episódio resultou em multa de R$ 150 mil e no registro de infração ambiental.
Promotor Felipe Blos Orso explicou que a investigação vai apurar se o excesso de público causou danos ao meio ambiente, se as medidas preventivas da empresa foram adequadas e quem deve responder civil, administrativa ou criminalmente.
A empresa notificada tem 15 dias úteis para enviar esclarecimentos sobre o episódio, detalhando medidas para controlar o número de visitantes e evitar novas infrações. A Promotoria também solicitou informações detalhadas ao Imasul e à Prefeitura de Bonito sobre o funcionamento do balneário entre dezembro de 2024 e agosto de 2025.
