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EX-TATUADOR

Após mais de um ano do ataque, ex-tatuador pede ajuda para sobreviver

Ex-tatuador relata que enfrenta dificuldades para obter assistência social e que tem dificuldade até para se alimentar

15 maio 2024 - 11h45Gustavo Grance Reis
Leandro foi atingido por soda cáustica em fevereiro do ano passado
Leandro foi atingido por soda cáustica em fevereiro do ano passado - (Foto: Reprodução)

Há mais de um ano e quatro meses, a vida de Leandro Coelho Marques, 32, tornou-se uma batalha sem fim. Sua visão foi perdida após sua ex-mulher jogar ácido em seu rosto, por não aceitar o fim do relacionamento. Agora, o ex-tatuador enfrenta dificuldades para obter assistência social e relata que tem dificuldade até para se alimentar.

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Incapaz de trabalhar e com as solicitações de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do Bolsa Família negadas, Leandro foi forçado a vender a maioria de seus móveis e eletrodomésticos para custear despesas básicas, como medicamentos, alimentação, água e energia.

"Estou apenas sobrevivendo. Moro sozinho e faço tudo por conta própria. Às vezes, meu sobrinho vem me ajudar, mas não pode ficar muito tempo. Está sendo muito difícil; praticamente não tenho mais nada em casa. Houve dias em que passei sem comer e, às vezes, faço apenas uma refeição por dia", desabafa.

Leandro trabalhava como tatuador e hoje conta com a ajuda da populaçãoLeandro trabalhava como tatuador e hoje conta com a ajuda da população - (Foto: Reprodução)

Leandro relata que, logo após sair do hospital, solicitou assistência do INSS, porém sua solicitação foi negada com o argumento de que seu caso "não se enquadra como deficiência". Após uma nova tentativa, ele ainda aguarda uma resposta.

"Esta é a segunda vez que tento o INSS e ainda estou aguardando uma resposta. É difícil ter um retorno. Já se passou mais de um ano nessas condições e nada", lamenta.

Embora tenha sido informado de que um assistente social o visitaria em casa há quase 30 dias, até o momento, ninguém apareceu.

"O INSS me ligou, disse que uma assistente social viria me ver, mas até agora nada. No momento, o que mais preciso é de comida e medicação. Já não tenho mais nada para vender em casa. Estou passando por uma tremenda necessidade", conta.

Leandro faz um apelo por ajuda, solicitando contribuições de medicamentos ou mantimentos para aqueles que puderem ajudar.

"Quando tudo aconteceu, fiz uma vaquinha online para arrecadar dinheiro para o procedimento no meu olho", lembra. "Naquela época, eu precisava de R$ 30 mil e consegui graças às contribuições de pessoas solidárias. Mais tarde, tentei outra vaquinha para me recuperar financeiramente, mas, como não foi como eu esperava, e não consegui atingir a meta", afirma.

Para aqueles dispostos a ajudar Leandro, o contato e o pix pode ser feito através do número (67) 99195-0347. Além de alimentos e produtos de higiene básicos, ele também necessita do colírio Dexametasona e de lubrificantes oculares.

Matéria Feita 27/02:

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