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BALONISMO

Anac certifica primeira empresa brasileira de balonismo profissional

Rubic Balões recebe autorização para operar voos comerciais com balões de fabricação própria

2 setembro 2025 - 22h00Fabio Grellet
Rubic tem cinco modelos de balões de ar quente tripulados, com capacidade para 13 pessoas, certificados pela Anac.
Rubic tem cinco modelos de balões de ar quente tripulados, com capacidade para 13 pessoas, certificados pela Anac. - (Foto: Agência Nacional de Aviação Civil)
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Pela primeira vez, a Anac certificou uma empresa brasileira para prestar serviços aéreos especializados em balonismo. A Rubic Balões Indústria e Comércio, de São Paulo, teve seu Certificado de Operador Aéreo (COA) publicado no Diário Oficial da União.

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Com o documento, a empresa está autorizada a realizar voos de experimentação com balões de fabricação própria (modelos BRA-56 e BRCS-18), também certificados pela Anac. A autorização foi concedida após a Rubic comprovar capacidade operacional e atender a todas as normas de segurança, incluindo avaliação das condições meteorológicas, infraestrutura adequada e aeronavegabilidade dos equipamentos.

Em julho, a Anac emitiu o primeiro certificado de tipo para balões no Brasil, válido para cinco modelos de ar quente tripulados, com capacidade para até 13 pessoas, todos fabricados pela Rubic. Estes equipamentos foram os primeiros no país a atender ao Regulamento Brasileiro da Aviação Civil 31, que define os padrões de segurança para balões livres tripulados.

Diferentemente dos balões usados apenas em aerodesporto, os modelos certificados passam por testes rigorosos de componentes, montagem, pilotagem e inspeção final. Cada balão ainda precisa receber o Certificado de Aeronavegabilidade Padrão antes de voar comercialmente. A Rubic também está em processo de obter a Certificação de Organização de Produção (COP), necessária para fabricação em série. O pedido de certificação foi apresentado em março de 2022.

O tema ganhou ainda mais relevância após o acidente em 21 de junho deste ano, quando um balão pegou fogo e caiu em Praia Grande, Santa Catarina, resultando em oito mortes, gerando debates sobre a regulamentação do balonismo turístico no país.

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