bonito
CAPITAL

Alta lotação em todas as áreas faz Santa Casa se aproximar do caos

Só na área vermelha do pronto-socorro, há 24 pacientes em atendimento, sendo a capacidade para apenas seis leitos

3 abril 2023 - 11h30Da Redação
Pacientes estão esperando por leitos
Pacientes estão esperando por leitos - (Foto: Divulgação/Santa Casa)
Terça da Carne

Situação preocupante na Santa Casa de Campo Grande. Em comunicado divulgado nesta manhã (3), aponta estado extremamente crítico no hospital devido a alta lotação em todas as áreas.

Canal WhatsApp

Só na área vermelha do pronto-socorro, há 24 pacientes em atendimento, sendo a capacidade para apenas seis leitos. São 20 pacientes internados aguardando leitos de terapia intensiva e enfermaria, sendo quatro em ventilação mecânica (intubado), um realizando hemodiálise sem monitoramento e outro em estabilização clínica.

Já na área verde, há 43 pacientes, sendo 28 internados e os demais em observação aguardando leitos de enfermaria e centro cirúrgico ainda sem previsão. Nesta unidade, a capacidade também é de seis leitos. Além disto, ainda o hospital aguarda a chegada de mais cinco pacientes graves para a área vermelha e mais 11 para área verde o que impactará ainda mais na assistência prestada.


Pacientes estão esperando por um lugar - (Foto: Divulgação/Santa Casa)

Na linha pediátrica, temos seis pacientes graves em atendimento na área vermelha, sendo que cinco deles está em intubação. Nesta unidade, a capacidade técnica é de apenas três leitos com ventilação mecânica. Já na área verde, onde a ocupação é de sete leitos contratualizados, temos 10 pacientes, sendo sete internados e mais três em observação. O hospital deve receber mais dois pacientes graves para a área vermelha.

"Neste momento, em decorrência da superlotação em setores importantes do hospital, não temos condições de receber novos pacientes devido ao risco de desassistência. Destacamos que a Santa Casa de Campo Grande tem assumido o seu compromisso de prestar a assistência adequada aos pacientes, mas o cenário que vivemos hoje torna-se um risco iminente, sob responsabilidade do médico regulador que encaminha os pacientes ao hospital", diz a nota.

Ainda segundo o comunicado, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Ministério Público e Conselho Regional de Medicina (CRM/MS) já estão cientes de todo ocorrido.

Assine a Newsletter
Banner Whatsapp Desktop