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Mulher de 42 anos morreu na madrugada desta sexta-feira (10), na Santa Casa de Campo Grande, e família acusa o hospital de aplicar na veia da paciente um medicamento do qual era alérgica. A morte foi constatada às 00h30 desta sexta-feira.

Conforme boletim de ocorrência, registrado por uma tia da vítima, a mulher passou mal no dia 23 de agosto e foi até uma UPA. No mesmo dia, foi encaminhada à Santa Casa e teria chegado no local com um histórico de diabetes melitus não controlada e obesidade, além de sepse grave de quadro urinário com cálculo em rim direito e, no dia seguinte, apresentou quadro de anemia.
Logo após o diagnóstico, a paciente iniciou tratamento com antibiótico. Teve que usar cateter para drenagem do rim doente, porém, como não obteve melhoras, no dia 7 deste mês, passou por uma cirurgia de retirada do órgão. No registro, consta que no dia seguinte da cirurgia, teve insuficiência respiratória com parada cardiorrespiratória, momento em que teria sido intubada e reanimada por cerca de 25 minutos.
A principal hipótese levantada foi de que a vítima teve tromboembolismo pulmonar, por se tratar de uma cirurgia de alto risco e pelo fato da paciente ser portadora de diversas comorbidades. Uma tomografia de crânio constatou a morte encefálica por encefalopatia anóxica.
Contudo, a família discorda do laudo. À polícia, a tia contou que, após a cirurgia, a sobrinha estava no quarto e se recuperando bem. Na tarde de quarta-feira (8), uma enfermeira aplicou medicação na veia da vítima, na sequência, ela começou a passar mal e questionou qual era a medicação, sendo informada que seria 'Ceftriaxona', momento em que a mulher afirmou ser alérgica a medicação e que não poderia tomar. Logo em seguida, sofreu uma parada cardiorrespiratória.
*Com informações do G1
