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24 de dezembro de 2025 - 16h54
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AVIAÇÃO CIVIL

Aeronautas avaliam proposta e podem iniciar greve nacional a partir de 1º de janeiro

Categoria vota entre os dias 26 e 28 e nova assembleia pode autorizar paralisação já no início de 2026

24 dezembro 2025 - 15h05
Aeronautas avaliam proposta salarial e podem deflagrar greve nacional a partir de janeiro.
Aeronautas avaliam proposta salarial e podem deflagrar greve nacional a partir de janeiro. - (Foto: Divulgação)

Pilotos, copilotos, comissários e demais profissionais que atuam a bordo de voos comerciais regulares avaliam a possibilidade de uma greve nacional a partir de 1º de janeiro. A paralisação ainda não está confirmada e depende do resultado de duas assembleias convocadas pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA).

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Segundo a entidade, uma nova proposta salarial apresentada nesta terça-feira (23), durante audiência no Tribunal Superior do Trabalho (TST), será submetida à votação online entre os dias 26 e 28 de dezembro. Caso a categoria rejeite o acordo, está prevista uma assembleia presencial no dia 29, na cidade de São Paulo, que poderá autorizar oficialmente o início da greve no primeiro dia de 2026.

De acordo com o TST, a proposta foi construída de forma conjunta entre representantes dos trabalhadores e das empresas. O texto prevê recomposição da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), somada a um ganho real de 0,5%, o que resultaria em reajuste salarial total de 4,68%. O acordo inclui ainda aumento de 8% no vale-alimentação, além de ajustes em outros itens da convenção coletiva.

O presidente do SNA, Tiago Rosa, afirmou que a categoria está preparada para a paralisação, caso a proposta não seja aprovada. Em transmissão ao vivo realizada na noite de terça-feira, ele destacou que a negociação no TST ocorreu de forma transparente e que a decisão final caberá aos aeronautas.

“Se essa proposta for rejeitada, será mantida a assembleia do dia 29 para que a greve ocorra já no dia primeiro de janeiro. É importante essa ressalva para que a categoria entenda: estamos prontos para a greve. Estamos organizados e todos os esclarecimentos serão feitos na assembleia do dia 29. Mas fomos chamados para uma nova negociação no TST e temos uma proposta concreta para ser avaliada”, afirmou.

O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) foi procurado para comentar o andamento das negociações, mas não havia se manifestado até a publicação desta matéria.

Caso a paralisação seja confirmada, o movimento pode impactar a operação de voos comerciais em todo o país justamente no período de alta demanda provocado pelas festas de fim de ano e pelas férias escolares.

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