
A Polícia Civil de São Paulo investiga a morte do advogado Luiz Fernando Pacheco, de 51 anos, encontrado sem vida na madrugada desta quinta-feira (2), em Higienópolis, região central da capital paulista.

O criminalista, desaparecido desde a noite de terça-feira (30), foi localizado por testemunhas após passar mal na rua, apresentando dificuldades para respirar. Ele chegou a ser socorrido pelo Samu e levado ao Pronto-Socorro da Santa Casa, mas não resistiu. O caso foi registrado como morte súbita no 78º Distrito Policial.
Carreira e atuação na advocacia
Pacheco era conselheiro da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia da OAB e vice-presidente do Conselho Deliberativo do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD). Ao longo de mais de 30 anos de carreira, consolidou-se como defensor ativo das prerrogativas da advocacia e do direito de defesa.
Na seccional paulista da OAB, foi membro efetivo da Comissão de Direito Penal e Econômico, da Primeira Turma Julgadora do Conselho de Prerrogativas e também atuou como conselheiro estadual. Em 2022, assumiu a presidência da Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB-SP.
Homenagens
A OAB-SP decretou luto oficial de três dias em homenagem a Pacheco. O presidente da entidade, Leonardo Sica, destacou a trajetória do advogado.
“Perdemos um amigo ímpar e um guerreiro do bem. A Ordem está em luto e o melhor que faremos é seguir honrando a luta pelo direito de defesa e das prerrogativas da advocacia, causas que ele abraçou com paixão e ética”, afirmou.
A ex-presidente da OAB-SP, Patricia Vanzolini, também prestou homenagem emocionada.
“Luiz Fernando Pacheco foi um gigante. Pronto para o combate, pronto para defender a advocacia, meu braço direito. Carregou em seus ombros a missão de presidir a Comissão de Prerrogativas, o coração da Ordem, à qual se doou sem reservas. Continuaremos lutando, por você e em sua memória”, disse.
Investigação
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que as circunstâncias da morte ainda estão sendo apuradas. Não há, até o momento, indícios de crime.
