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IMPACTO URBANO

ACICG critica greve do transporte e alerta prejuízos ao comércio

Entidade diz que paralisação penaliza empresários e trabalhadores, e cobra ação imediata de autoridades

17 dezembro 2025 - 11h30Da Redação
A greve do transporte coletivo tem prejudicado o comércio de Campo Grande, que enfrenta falta de funcionários e queda nas vendas, segundo a Associação Comercial.
A greve do transporte coletivo tem prejudicado o comércio de Campo Grande, que enfrenta falta de funcionários e queda nas vendas, segundo a Associação Comercial. - (Foto: Divulgação)

A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) manifestou nesta quarta-feira (17) forte insatisfação com a continuidade da greve do transporte coletivo na Capital, apontando impactos diretos e crescentes sobre o comércio, serviços e indústria da cidade. Para a entidade, a paralisação está atingindo pessoas e negócios que não fazem parte do conflito, em um momento considerado crucial para a economia local.

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Nos últimos dias, empresários têm relatado faltas de funcionários, atrasos na abertura das lojas e queda nas vendas ligados ao transporte deficitário. Além disso, muitos estabelecimentos enfrentam dificuldades na entrega de mercadorias e aumento nos custos operacionais pela necessidade de implementar soluções alternativas de mobilidade, como transporte privado ou reorganização de escalas de trabalho.

A ACICG lembra que, por lei, as empresas já arcam com parte do custo do valetransporte de seus colaboradores. A greve, no entanto, tem imposto despesas extras para manter as atividades, situação que os comerciantes consideram insustentável, especialmente neste período crítico do ano.

“A conta dessa paralisação está sendo paga pelo comércio, pelo setor de serviços e pela indústria”, afirma a entidade, destacando que micro, pequenas e médias empresas, pilares da economia local, são as mais afetadas.

A associação qualificou como inaceitável manter a cidade “refém” dessa situação e cobrou uma resposta eficaz e imediata dos responsáveis pelo transporte coletivo: Consórcio Guaicurus, Prefeitura e Câmara Municipal. Segundo a ACICG, é necessário que esses órgãos atuem de forma objetiva para restaurar a circulação de ônibus e garantir previsibilidade à população e ao setor produtivo.

Além de intensificar o diálogo com outras entidades empresariais, a associação não descartou o uso de instrumentos legais para proteger os interesses do comércio e evitar mais prejuízos.

A nota destaca ainda que o setor empresarial já tem feito o possível para mitigar efeitos da greve e preservar empregos, mas que não pode continuar arcando com perdas enquanto a paralisação persiste. Para a ACICG, a normalização do transporte coletivo é urgente não só para o comércio, mas para toda a rotina da cidade, incluindo trabalhadores, consumidores e serviços. situação que se torna ainda mais sensível às vésperas do Natal.

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