Nesta terça (23) e quarta-feira (24), o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS) realiza uma ação especial de atendimento com prioridade para pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e aquelas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A iniciativa acontece no Centro Integrado de Justiça (CIJUS), em Campo Grande, e oferece serviços como emissão do primeiro título de eleitor, revisão de dados cadastrais e transferência de domicílio eleitoral.
Embora aberta a todos os eleitores, a ação garante atendimento prioritário no período vespertino, entre 12h e 18h, para o público com necessidades específicas. A proposta busca promover mais comodidade, inclusão e respeito à diversidade no acesso aos serviços da Justiça Eleitoral.
Atendimento híbrido marca a edição de 2025 - Diferente da edição de 2024, quando o atendimento foi exclusivo para pessoas com deficiência, este ano o modelo adotado é híbrido: os serviços estão disponíveis para todos, mas com prioridade garantida às pessoas com deficiência, mobilidade reduzida ou TEA durante o horário da tarde.
A ação acontece no CIJUS (Centro Integrado de Justiça), que fica na Rua Sete de Setembro, 174, no centro da capital sul-mato-grossense. O funcionamento segue até as 18h de quarta-feira (24).
Acessibilidade no processo eleitoral - Nos últimos anos, a Justiça Eleitoral tem adotado medidas para tornar o processo de votação mais acessível. Entre as iniciativas estão o uso de fones de ouvido nas urnas eletrônicas para pessoas com deficiência visual, a disponibilização de seções adaptadas e a possibilidade de registro prévio de condições específicas no sistema eleitoral.
Essas informações permitem que o TRE organize as seções com os recursos necessários para garantir uma votação mais inclusiva e autônoma para todos.
No entanto, o nível de implementação ainda varia entre as regiões, o que reforça a importância de ações locais como a promovida pelo TRE-MS, que busca dar visibilidade à pauta e facilitar o acesso aos serviços eleitorais.
Inclusão que vai além do dia da eleição - A discussão sobre acessibilidade vai além da estrutura física dos locais de votação. Ela envolve também o uso de linguagem simples, materiais acessíveis e preparo de servidores e mesários para atender adequadamente pessoas com diferentes condições de comunicação ou comportamento, como no caso do público com TEA.
Campanhas educativas, treinamentos e ações de atendimento específico contribuem para fortalecer uma cultura de respeito, acolhimento e participação cidadã para todos.
