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A Associação Brasileira de Supermercados (Abras), avalia que não há risco de desabastecimento da rede supermercadista em decorrência dos protestos dos caminhoneiros.
A Abras informou que está acompanhando o monitoramento feito pelo governo federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que indica que o movimento já perdeu força e que pode durar mais um ou dois dias no máximo. A Associação Sul-mato-grossense de Supermercados (Amas), também monitora a situação no Estado. Para as entidades, o abastecimento e os preços dos supermercados não devem ser afetados e não existe necessidade de antecipação de compras por parte do consumidor.
O movimento ocorre um dia depois de manifestações pró-governo em diferentes cidades, nessa terça-feira (7). A paralisação dos caminhoneiros bolsonaristas que foram organizados na esteira das manifestações do 7 de setembro, convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro que pede o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e a destituição de ministros da corte, além de intervenção militar.
Seis municípios de MS aderem à greve dos caminhoneiros e vias ficam interditadas. As cidades de Mato Grosso do Sul registraram interdições feitas pela classe nas cidades de São Gabriel do Oeste e Douradina, hoje (9), as rodovias nos municípios de São Gabriel do Oeste, Douradina, Paranaíba, Três Lagoas, Eldorado e Naviraí que ficaram interditadas. As informações foram divulgadas pela Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso do Sul (PRF/MS).
Osny Bellinatti, presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de Mato Grosso do Sul (Sindicam), afirmou que a greve teria se dispersado ontem (8), após pedido do sindicato, porém a Polícia Federal informou através das redes sociais interdições e bloqueios na BR-158 km 91 em Paranaíba, um ponto de concentração em Três Lagoas na BR-262 km 4, com o trânsito fluindo normalmente, em Eldorado, as equipes da PRF estão mediando um sistema de pare e siga na BR-163 km 38, bem como em Naviraí na BR-163 km 117.
