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JUSTIÇA

A pedido da defesa, juiz autoriza retirada de tornozeleira eletrônica de Fahd Jamil

O empresário de Ponta Porã estava usando o equipamento de vigilância desde agosto de 2022 por determinação judicial

14 abril 2023 - 09h50Da Redação
Fahd Jamil
Fahd Jamil - (Foto: Reprodução)
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A pedido da defesa, o juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, determinou, no último dia 5 de abril, a retirada da tornozeleira eletrônica do empresário ponta-poranense Fahd Jamil Georges, que estava sob monitoramento eletrônico desde agosto do ano passado. Ele é acusado de homicídio e de integrar organização criminosa, tendo sido preso em abril de 2021, mas passou para domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica, depois de um pagamento de fiança de quase R$ 1 milhão.

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Segundo a decisão do magistrado, a liberação do monitoramento eletrônico de Fahd Jamil não irá afetar a ordem pública e, por isso, revogou a medida, por outro lado, proibiu que ele mude de residência sem prévia comunicação, não se ausente da comarca de Campo Grande por mais de oito dias, sem prévia autorização, e comparecer a todos os atos do processo quando devidamente intimado sob pena de eventual restabelecimento da prisão.

Além disso, Roberto Ferreira Filho determinou que Fahd Jamil faça o recolhimento domiciliar noturno no período compreendido entre 20 horas e 6 horas de segunda-feira à sexta-feira, enquanto aos sábados, domingos e feriados terá de ficar 24 horas em casa. Ele ainda terá de comparecer mensalmente em juízo.


O juiz Roberto Ferreira Filho

Segundo o advogado André Borges, que faz parte da defesa de Fahd Jamil, como o seu cliente já estava usando tornozeleira eletrônica desde o dia 30 de agosto de 2022 como substituição à prisão domiciliar cautelar, cumpriu-se o prazo inicial de 180 dias. Por isso, a defesa requereu a revogação da monitoração eletrônica, alegando a ausência dos requisitos para a decretação da prisão e também do perigo gerado pela liberdade do acusado, bem como devido ao seu atual estado de saúde.


O advogado André Borges

O empresário Fahd Jamil e seu filho, Flávio Correia Jamil Georges, são acusados pelo MPE (Ministério Público Estadual) de integrarem organização criminosa que atuava em Ponta Porã e tinha parceria com o grupo criminoso que seria comandado pelos também empresários Jamil Name e Jamil Name Filho, em Campo Grande.

Ele também é réu pela morte do policial civil Anderson Celin Gonçalves da Silva e do servidor estadual apontado como pistoleiro, Alberto Aparecido Roberto Nogueira, o Betão, em 21 de abril de 2016, em Bela Vista. Confira o documento com a decisão completa abaixo:

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