
Entre os dias 12 e 14 de novembro, a Escola de Turismo e Gastronomia do SENAC MS abriu suas salas e corredores para mais de 260 participantes. O evento, batizado de Senac GastroLabSummit, reuniu estudantes, profissionais e empresários em torno de debates sobre formação, tendências, segurança alimentar, criatividade e identidade gastronômica.
Para a coordenadora do curso de Tecnologia em Gastronomia, Melina Ribeiro Fernandes, o encontro vem para preencher uma lacuna na cena local: ‘‘Identificamos que faltava, em CampoGrande, um espaço de encontro entre formação, pesquisa e mercado’’. Ela destaca que o Summit aproximou toda a comunidade da gastronomia.
Painel de debates destaca formação técnica, mercado e inovação na gastronomia durante o primeiro dia do Summit. - (Foto: Divulgação)A gerente do Senac Turismo e Gastronomia e do RestauranteEscola Terradaságuas, Roberta Francis, falou que o evento uniu profundidade técnica e prática de forma natural. Ela observou que os participantes circularam entre oficinas, degustações e transmissões simultâneas. ‘‘Criamos uma experiência imersiva e gratuita, e o público respondeu com engajamento que superou nossas expectativas.’’
Confeiteiro e ex-MasterChef Cesar Yukio discute identidade gastronômica e criatividade em apresentação interativa. - (Foto: Divulgação)Entre os nomes de destaque esteve a chef Telma Shiraishi, que trouxe reflexões sobre tradição, inovação e identidade japonesabrasileira ao falar para o público no último dia. Também o confeiteiro Cesar Yukio e o chef Igor Suzukawa participaram trazendo leveza criativa e questões sobre segurança alimentar, respectivamente.
Chef Telma Shiraishi compartilha experiências do Aizomê e da culinária nipo-brasileira durante palestra no Summit. - (Foto: Divulgação)
Chef Igor Suzukawa enfatiza segurança alimentar e disciplina na rotina de preparo de sushis e pratos japoneses. - (Foto: Divulgação)Com essa estreia sólida, o Summit mostrou que CampoGrande tem não apenas público, mas vocação para sediar discussões maduras sobre gastronomia, formação e mercado. O saldo dos três dias é de técnica, identidade e troca, ingredientes que podem alimentar os próximos encontros.

