Numa esquina de Campo Grande, um croissant amanteigado sai do forno. Noutra, um poke havaiano é servido com manga e sunomono. Mais adiante, o ragú de javali encontra a massa artesanal. Para comer bem e diferente, não é mais preciso passaporte. A capital sul-mato-grossense oferece o mundo em porções generosas — e com endereço certo.
A culinária italiana reina absoluta. No Centralle Osteria (Rua Padre João Crippa, 1105), o Spaghettone alla Carbonara sai por R$ 84; o pappardelle com ragú de javali, por R$ 144. A casa funciona no jantar (terça a sábado, 19h às 23h) e almoço (sábado e domingo, 12h às 15h).
Fachada do restaurante Centralle Osteria, em Campo Grande; casa italiana aposta em receitas clássicas como carbonara e pappardelle com javali.
A tradicional Cantina Romana (Rua da Paz, 237) serve massas desde 1978, como Rondelli alla Cacciatora e Fettuccine al Pesto, todos entre R$ 55 e R$ 75. Almoço de segunda a sexta (11h às 14h) e jantar todos os dias até 23h.
Fachada da Cantina Romana, tradicional restaurante italiano fundado em 1978 em Campo Grande; massas artesanais seguem receitas clássicas.
No Asti Cozina (Rua Antônio Maria Coelho), o destaque é o polvo grelhado com massa Cacio e Pepe (R$ 125) e o gnocchi de batata-baroa com cogumelos (R$ 81). O restaurante abre conforme programação da casa.
Se quiser pizza com sotaque italiano, o Tasto (Rua Euclides da Cunha, 468) oferece sabores como brie com geleia (R$ 74) e parma com rúcula (R$ 79). Funciona de segunda a sexta (11h às 14h e 18h às 23h), e fins de semana à noite.
A cozinha árabe tem longa história na cidade. O Thomaz Lanches (Rua Sete de Setembro, 774) vende esfirras a R$ 5 e charutos por quilo (R$ 115). Na unidade da Rua Bom Pastor, tem buffet árabe no almoço.
Fachada do Mansur, empório e restaurante especializado em culinária árabe, com pratos típicos como kafta, kibbeh e arroz marroquino.
No moderno Mansur Empório Árabe (Rua Antônio Maria Coelho, 2464), o kibbeh cru com coalhada e geleia de damasco custa R$ 64. O doce kneef de pistache com sorvete, R$ 40.
Já o Yallah (Rua Sete de Setembro, 1885) serve pratos como o Shambura de Cordeiro (R$ 55) e o Araes, prensado de carne na parrilla (R$ 45,99). Funciona de terça a domingo, das 11h às 23h.
O sabor português tem endereço certo no Vitorino’s (Rua Belizário Lima, 40), com bacalhoada por R$ 280 e bolinho de bacalhau a R$ 12. Funciona todos os dias, a partir das 6h da manhã.
Na Tasca Portuguesa (Rua Marlene, 846), o bacalhau para uma pessoa custa R$ 165; a massa com frutos do mar, R$ 73. E na Mercearia Portuguesa (Av. Mato Grosso, 1219), o bacalhau com natas sai por R$ 80, com porções menores a partir de R$ 11. E tem também o Acepipe Restaurante (Rua das Paineiras, 18), que desde 1997 serve pratos tradicionais de Portugal. Os contatos são (67) 3383-4287 e (67) 99218-6258, e o cardápio é divulgado no Instagram @acepiperestaurante.
A culinária japonesa se espalha. No Kobayashi (Rua Euclides da Cunha, 1410), o teppan de salmão sai por R$ 87. Na Temakeria Sushi Bar (Rua José Antônio, 1277), há pratos como usuzukuri ao molho okinawa (R$ 72) e tartar de salmão (R$ 54). E o Japa Lounge (Rua Rio Grande do Sul, 375) serve teppan passion com maracujá, por R$ 75.
A Feira Central segue como ponto obrigatório — especialmente pelo sobá, que custa a partir de R$ 25. Funciona de quarta a domingo.
Na confeitaria francesa, o La Parisienne (Rua Rio Grande do Sul, 1191) serve croissant recheado por R$ 35 e pain au chocolat por R$ 16. Já no Le Verger Café & Bistrô (Rua Paraíba, 574), o destaque é o entremet (R$ 22) e o croissant Thai (R$ 32). O Les Amis Bistrô (Rua José Antônio, 644) aposta no espaguete nero di seppia com camarões, R$ 98.
Saumon & Avocado Bénédicte do La Parisienne
Para algo mais refrescante, o Mana Poke (Rua Euclides da Cunha, 655) oferece bowls havaianos a partir de R$ 45, com frutas, peixes e molhos variados.
A Índia está presente no Priya, agora como food truck itinerante. Os frangos com especiarias aparecem nas feiras da cidade e no Eden Beer, às quartas.
Fachada do Imakay, restaurante que mistura gastronomia japonesa e peruana em Campo Grande, com ceviches, tempurás e frutos do mar.
E, misturando Japão e Peru, o Imakay (Rua Espírito Santo, 568) serve pratos como ceviche de vieiras com leite de tigre (R$ 96) e tempurá de camarão com molho de pimenta doce (R$ 128).
Campo Grande celebra 126 anos com sotaque na mesa e garfo em movimento.
