
Vitor Roque voltou a balançar as redes e colocou fim a um jejum de mais de dois meses na vitória do Palmeiras sobre o Fluminense, por 2 a 1, no Maracanã, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro. O atacante, que passou por um período de seca de gols, foi elogiado pela imprensa espanhola, que destacou sua performance decisiva na partida.

O gol marcado por Roque foi crucial para a virada do Palmeiras, que, após sair atrás no placar, superou o Fluminense no duelo realizado na noite de quarta-feira. O gol foi especialmente significativo para o atacante, que não marcava desde maio. Mesmo tendo feito um gol na última rodada contra o Atlético-MG, este foi registrado como gol contra da defesa adversária.
Diante dessa retomada, a mídia internacional repercutiu o feito do atacante. O jornal Sport, da Espanha, escreveu: "Vitor Roque ressuscita no Maracanã". O periódico comentou a dificuldade enfrentada pelo jogador nas últimas partidas e o alívio que representou o fim da sua seca de gols, ressaltando ainda que o técnico do Palmeiras chegou a citar que Roque "jogava com 50 quilos nas costas" devido à pressão.
Já o Marca, outro importante jornal espanhol, destacou o "Maracanazo" de Roque, ressaltando que o gol representa uma “ressurreição goleadora” para o atacante. A publicação ainda fez referência à trajetória do jogador no futebol europeu, mencionando suas passagens por Barcelona e Betis, e chamou a ação do gol de “brilhante”.
Por sua vez, o As, completou os elogios ao gol de Roque, lembrando o contexto do jogo. "Vitor Roque encerrou a seca no templo do futebol brasileiro, o Maracanã. Um gol brilhante para completar a virada do Palmeiras sobre o Fluminense. No duelo das duas equipes que se destacaram no Mundial de Clubes, o time paulista venceu graças ao gol do atacante, que precisava de uma jornada como essa para recuperar um pouco da confiança perdida", disse o jornal.
Após o jogo, o técnico Abel Ferreira também falou sobre a performance de Roque e as críticas que o atacante enfrentou. O português ressaltou que, apesar do bom momento, é necessário manter os pés no chão. "Aqui é 8 ou 80. Agora vão dizer que ele é o Pelé. Mas não é. É o mesmo Roque, tem defeitos e virtudes como todos. Claro que é bom, aumenta a confiança dele. É manter os pés na terra", afirmou Abel Ferreira, reforçando a necessidade de evolução tanto individual quanto coletivamente.
