
Max Verstappen teve motivos para comemorar o segundo lugar conquistado neste domingo (31), no GP da Holanda, apesar de não ter vencido diante da torcida em Zandvoort. Em entrevista após a corrida, o piloto da Red Bull foi sincero ao reconhecer que o desempenho do carro não foi páreo para a McLaren e que o pódio só foi possível graças ao abandono de Lando Norris, a sete voltas do fim.

“Infelizmente, não tínhamos o ritmo dos carros da McLaren”, afirmou o tetracampeão, que largou sob pressão e enfrentou uma prova marcada por pista molhada, múltiplas entradas do safety car e estratégias imprevisíveis. “Tivemos um pouco de sorte com o abandono de um deles”, completou, referindo-se à quebra do motor da McLaren de Norris, que permitiu a ele assumir a vice-liderança da prova.
Realidade mudou na Red Bull
Em temporadas anteriores, o pódio era quase uma formalidade para Verstappen. Agora, com o crescimento da McLaren e os desafios técnicos da Red Bull, a realidade é outra. “Estar no pódio aqui é um ótimo resultado”, destacou o holandês, que valorizou o desempenho diante do público local e a consistência mostrada na prova.
A fala de Verstappen sinaliza também uma nova abordagem da equipe austríaca, que enfrenta dificuldades para manter o domínio na Fórmula 1 em 2025. “Ficar em segundo lugar é uma conquista muito boa para nós”, reforçou o piloto, adotando um tom mais pragmático diante da mudança no equilíbrio de forças no grid.
Próxima etapa: GP da Itália
Agora, a Red Bull volta o foco para Monza, onde acontece o GP da Itália, entre os dias 5 e 7 de setembro. A equipe busca ajustes para tentar frear o domínio da McLaren e manter-se competitiva no campeonato de construtores.
