A histórica virada do Palmeiras sobre a LDU, por 4 a 0, nesta quinta-feira (30), no Allianz Parque, que garantiu o time paulista na final da Libertadores, foi vivida como uma noite trágica pelo lado equatoriano. Comandante da equipe de Quito, o técnico brasileiro Tiago Nunes reconheceu o mérito do adversário, mas não poupou críticas ao gramado sintético da arena e à postura alviverde no jogo de ida, em Quito.
“Eliminei Botafogo e São Paulo, não é pouca coisa. Mas avisei várias vezes o grupo: jogar aqui é como atuar em um pátio de colégio”, disparou Nunes, referindo-se ao tipo de gramado do Allianz. “É complicado para quem não está acostumado com esse ritmo.”
Segundo o treinador, o Palmeiras não tratou o confronto de ida com a devida seriedade. “Eles acharam que era barbada. O Abel (Ferreira) nem sabia o nome dos nossos jogadores”, afirmou. No Equador, a LDU venceu por 3 a 0 e chegou a São Paulo com ampla vantagem.
Apesar das críticas, Nunes admitiu que o placar de 4 a 0 foi “justo” diante do volume ofensivo do Palmeiras. Destacou ainda a força física do time comandado por Abel Ferreira. “Enfrentamos a equipe mais competitiva do Brasil nos últimos anos. O Gómez, por exemplo, passa mais tempo na nossa área do que na dele.”
Agora eliminada, a LDU mira a classificação para a Libertadores de 2026. Campeã continental em 2008, a equipe busca reviver os tempos de glória.
