A súmula do árbitro Lucas Paulo Torezin esclareceu o motivo da expulsão de Andreas Pereira após o empate por 0 a 0 entre Palmeiras e Vitória, no Allianz Parque, na noite de quarta-feira. O cartão vermelho foi mostrado já após o apito final, quando o meio-campista insistiu em questionar a arbitragem.
Segundo o documento, Andreas foi expulso por dupla advertência. A segunda punição ocorreu depois do encerramento da partida, quando o jogador se dirigiu ao árbitro de forma “acintosa e persistente”, dizendo:
“Vocês foram ridículos, picotaram e amarraram o jogo. Ridículo.”
Após receber o vermelho, o meia deixou o gramado em direção ao vestiário.
A súmula também descreve o lance que gerou o primeiro cartão amarelo: Andreas teria atingido o rosto de um adversário “de maneira temerária” durante disputa de bola. As imagens da transmissão, porém, levantaram dúvida sobre a existência do contato relatado pelo árbitro.
Durante o jogo, Andreas mostrou irritação com a advertência e, mesmo mais calmo no pós-jogo, manteve as reclamações que motivaram a expulsão. O episódio reforçou a insatisfação do elenco palmeirense com os critérios adotados pela arbitragem.
Na entrevista coletiva, o técnico Abel Ferreira também contestou a primeira advertência:
“Não consigo entender o amarelo. Estamos em ataque, ele ganha a bola, está na frente, e o árbitro não viu. Sabe por que o Andreas foi expulso? Porque disse que é ridículo o amarelo que me deste.”
O Palmeiras, com 69 pontos, dois atrás do líder Flamengo, volta a campo no sábado, às 21h30, contra o Fluminense, pela 35ª rodada, sem Andreas, que cumprirá suspensão automática.
