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TÊNIS

SP volta a sediar torneio de tênis feminino após 25 anos

SP Open estreia neste sábado com Bia Haddad como principal destaque; evento quer evitar erros do passado e se firmar no calendário

6 setembro 2025 - 11h05Felipe Rosa Mendes
Beatriz Haddad Maia lidera equipe brasileira no SP Open, que estreia neste sábado em São Paulo
Beatriz Haddad Maia lidera equipe brasileira no SP Open, que estreia neste sábado em São Paulo - (Foto: Reprodução)

Depois de um hiato de 25 anos, a cidade de São Paulo volta a receber um torneio internacional de tênis feminino. O SP Open, de nível WTA 250, começa neste sábado (7) no Parque Villa-Lobos, com a número 1 do Brasil, Beatriz Haddad Maia, como grande atração.

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A última vez que a capital paulista sediou uma competição desse porte foi em 2000, mas os eventos não conseguiram se manter ao longo das temporadas. Agora, a organização aposta em estrutura sólida, presença de patrocinadores e foco em atletas brasileiras para garantir a continuidade.

Desde a década de 70, São Paulo e outras cidades receberam competições femininas, com destaque para a participação de nomes históricos como Billie Jean King e Monica Seles. Porém, torneios como o Brasil Tennis Cup, em Florianópolis, e a chave feminina do Rio Open acabaram extintos por falta de estrutura e dificuldades financeiras.

Apesar das descontinuidades, esses eventos foram importantes para a carreira de tenistas brasileiras como Teliana Pereira, Laura Pigossi e Carolina Meligeni, além da própria Bia Haddad, que agora retorna como protagonista do SP Open.

O que muda com o SP Open - Diferente de edições passadas, o torneio tem a mesma organização do Rio Open, considerado um dos mais bem-sucedidos da América do Sul. A ideia é repetir o modelo de negócios, firmar parcerias de longo prazo e investir em novos talentos.

Além de Bia, ao menos sete brasileiras estão confirmadas na chave principal, entre elas Laura Pigossi, Carolina Meligeni, Victoria Barros e Nauhany Silva, ambas de 15 anos e apontadas como promessas do futuro do tênis nacional.

Segundo os organizadores, a meta é criar identificação com o público e abrir espaço para que as novas gerações sigam os passos de Bia Haddad no circuito mundial.

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