
Depois de um hiato de 25 anos, a cidade de São Paulo volta a receber um torneio internacional de tênis feminino. O SP Open, de nível WTA 250, começa neste sábado (7) no Parque Villa-Lobos, com a número 1 do Brasil, Beatriz Haddad Maia, como grande atração.

A última vez que a capital paulista sediou uma competição desse porte foi em 2000, mas os eventos não conseguiram se manter ao longo das temporadas. Agora, a organização aposta em estrutura sólida, presença de patrocinadores e foco em atletas brasileiras para garantir a continuidade.
Desde a década de 70, São Paulo e outras cidades receberam competições femininas, com destaque para a participação de nomes históricos como Billie Jean King e Monica Seles. Porém, torneios como o Brasil Tennis Cup, em Florianópolis, e a chave feminina do Rio Open acabaram extintos por falta de estrutura e dificuldades financeiras.
Apesar das descontinuidades, esses eventos foram importantes para a carreira de tenistas brasileiras como Teliana Pereira, Laura Pigossi e Carolina Meligeni, além da própria Bia Haddad, que agora retorna como protagonista do SP Open.
O que muda com o SP Open - Diferente de edições passadas, o torneio tem a mesma organização do Rio Open, considerado um dos mais bem-sucedidos da América do Sul. A ideia é repetir o modelo de negócios, firmar parcerias de longo prazo e investir em novos talentos.
Além de Bia, ao menos sete brasileiras estão confirmadas na chave principal, entre elas Laura Pigossi, Carolina Meligeni, Victoria Barros e Nauhany Silva, ambas de 15 anos e apontadas como promessas do futuro do tênis nacional.
Segundo os organizadores, a meta é criar identificação com o público e abrir espaço para que as novas gerações sigam os passos de Bia Haddad no circuito mundial.
