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15 de dezembro de 2025 - 13h28
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CRISE NO TRICOLOR

Diretores se afastam no São Paulo após áudio revelar venda irregular de camarotes

Escândalo envolvendo comercialização clandestina em dias de shows leva clube a apurar irregularidade

15 dezembro 2025 - 10h35
Irregularidade na comercialização de camarotes no Morumbi levou dirigentes do São Paulo a se afastarem de seus cargos
Irregularidade na comercialização de camarotes no Morumbi levou dirigentes do São Paulo a se afastarem de seus cargos - (Foto: A Crítica)

Dois dirigentes do São Paulo Futebol Clube pediram licença de seus cargos nesta segunda-feira (15) depois que um áudio revelou um esquema de comercialização irregular de camarotes no estádio do Morumbi em dias de shows.

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Os afastados foram Douglas Schwartzmann, diretor adjunto de futebol de base, e Mara Casares, que até então ocupava a diretoria feminina, cultural e de eventos e é ex-esposa do presidente do clube, Julio Casares.

A divulgação do áudio pelo site Ge mostrou a suposta prática clandestina. Em resposta ao caso, o clube afirmou que tomou conhecimento do conteúdo pela imprensa e que fará uma investigação interna para apurar os fatos, adotando as medidas necessárias conforme o resultado dessa análise.

O caso ligado ao Morumbi - Schwartzmann admitiu que ele e outras pessoas obtiveram ganhos com a venda dos camarotes. Segundo a reportagem, o episódio em foco envolve especificamente o camarote identificado como “3A”, no setor leste do Morumbi, que em documentos oficiais do São Paulo também aparece como “sala presidência”.

Ainda de acordo com o Ge, Schwartzmann afirmou que foi o superintendente Márcio Carlomagno — considerado braço direito do presidente Casares e um nome relevante para as eleições do clube no próximo ano — quem entregou o camarote a Mara Casares para que ela comercializasse ingressos do show da cantora Shakira, em fevereiro.

O estatuto do São Paulo prevê punições para sócios ou dirigentes que cometam infrações. As possíveis penalidades vão de advertência e suspensão até perda de mandato, inelegibilidade temporária e afastamento definitivo.

O Regimento Interno do clube estabelece que prejudicar a imagem do Tricolor em qualquer condição ou no exercício de um cargo é motivo para suspensão por período que varia de 90 a 270 dias — pena que pode ser maior se o associado ocupar um cargo de poder dentro da instituição.

O caso agora entra em fase de apuração interna, e o clube não divulgou ainda qual será o desfecho das medidas disciplinares.

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