Rodrygo retornou à seleção brasileira com uma mistura de emoção e determinação nesta terça-feira. Ausente desde os jogos das Eliminatórias em março, ele admitiu que ficou um tempo “como se fosse uma eternidade” longe da amarelinha e celebrou a chance de mostrar serviço ao técnico Carlo Ancelotti nos amistosos contra Coreia do Sul e Japão.
Com 33 jogos pela seleção e sete gols marcados, o atacante do Real Madrid reconhece que a concorrência por vagas ofensivas é pesada. Mas disse estar pronto para reaparecer em grande estilo. “Passei por momentos difíceis, mas refleti, voltei com a cabeça organizada. Me sinto bem, pronto para entregar a minha melhor versão”, disse.
Ele evitou qualquer tom de favoritismo, mesmo tendo trabalhado sob o comando de Ancelotti no clube espanhol. “Não estou com um pezinho lá (na Copa)”, afirmou. “Ninguém tem lugar garantido — preciso mostrar padrão ano após ano, no clube e aqui.”
Com a ausência de Raphinha, Rodrygo surge como opção nas partidas na Ásia. Para ele, os duelos com Coreia e Japão — marcados para Seul e Tóquio — já são ensaios para 2026. “Amistoso não existe. Desde as Eliminatórias, cada jogo é como se fosse Copa”, defendeu.
Sobre reencontrar Ancelotti, ele foi elogioso: “Ele foi importante para minha evolução. Estar aqui com ele dá confiança.” Rodrygo disse que a presença do técnico é respeitada não só por ele, mas também pelos adversários, e que vai “rasgar elogios” ao comandante.
Agora fica para o campo decidir: se Rodrygo aproveitar bem as oportunidades, pode se credenciar para integrar o elenco que disputará o Mundial 2026 nos Estados Unidos, México e Canadá.
