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BRASILEIRÃO

Rodada final do Brasileirão define rebaixamento, SulAmericana e cotas de premiação

Última rodada movimenta disputa por torneios internacionais e coloca cinco clubes sob risco de rebaixamento

7 dezembro 2025 - 09h20Leonardo Catto
Última rodada define o futuro de clubes na Série A, em torneios internacionais e nas cotas de premiação
Última rodada define o futuro de clubes na Série A, em torneios internacionais e nas cotas de premiação - (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

A última rodada do Campeonato Brasileiro de 2025 promete fortes emoções, mesmo com o Flamengo já garantido como campeão. Os jogos que encerram a temporada, neste domingo (7), definirão os últimos classificados para competições internacionais, além de selar o destino de clubes ameaçados pelo rebaixamento e influenciar diretamente a premiação final do campeonato.

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Disputa por vagas na Libertadores e Sul-Americana - Com Flamengo, Palmeiras, Cruzeiro e Mirassol já garantidos na fase de grupos da Libertadores 2026, restam definições importantes nas outras faixas da tabela. Como o Flamengo também conquistou a Libertadores deste ano, uma vaga direta adicional foi aberta para o Brasileirão, o que ampliou o leque de possibilidades.

Fluminense, Bahia e Botafogo ainda disputam a última vaga direta restante. Em quinto lugar, com 61 pontos, o Fluminense enfrenta o Bahia, sexto colocado com 60. Quem vencer, garante a classificação. O Botafogo, com os mesmos 60 pontos, precisa vencer seu jogo e torcer por um empate entre os concorrentes diretos.

A briga se estende até a oitava colocação, que pode render vaga à fase preliminar da Libertadores, dependendo do campeão da Copa do Brasil. Atualmente, o São Paulo está nessa posição e enfrenta o Vitória, que luta contra o rebaixamento. Caso tropece, pode ser ultrapassado pelo Red Bull Bragantino, que enfrenta o Internacional, fora de casa.

Se nem Cruzeiro nem Fluminense conquistarem a Copa do Brasil, o oitavo lugar dá apenas vaga à Sul-Americana. Nesse cenário, os clubes até a 13ª colocação asseguram vaga na competição continental.

Cinco clubes tentam escapar do rebaixamento - Na parte de baixo da tabela, duas equipes já estão rebaixadas: o Sport, lanterna com 17 pontos, e o Juventude, 19º colocado com 34. Restam duas vagas na Série B, e cinco clubes tentam fugir delas.

A situação mais crítica é a do Internacional, que tem 77,5% de risco de queda, segundo projeções matemáticas. Em seguida aparece o Vitória, com 64,9%, também dependendo de uma combinação de resultados. Fortaleza (35,2%), Ceará (20,4%) e Santos (2,1%) completam a lista dos ameaçados. Os três últimos, no entanto, dependem apenas de si para garantir a permanência.

Premiação por desempenho divide clubes por blocos - Além das disputas esportivas, a posição final na tabela definirá as cotas de premiação. Este é o primeiro ano em que os valores são definidos por blocos, em vez de uma tabela única da CBF. Com a divisão dos clubes entre Libra e Liga Forte União, o valor recebido por cada equipe depende da sua posição dentro do seu respectivo bloco de negociação.

A mudança faz com que, mais do que nunca, cada posição na tabela tenha impacto direto no orçamento para a próxima temporada. Em 2024, o campeão havia recebido R$ 48,1 milhões. Para 2025, a estimativa é que esse valor supere os R$ 50 milhões, com quantias decrescentes até os últimos colocados.

Além da premiação da liga, escapar do rebaixamento representa a manutenção de receitas mais altas em 2026, já que a Série B oferece percentuais reduzidos tanto nas cotas fixas quanto nas variáveis de desempenho.

Decisões em campo e nos bastidores - Com o encerramento da temporada, os clubes também iniciam movimentos de bastidores visando reforçar seus elencos, equilibrar as finanças e planejar as competições do ano seguinte. Classificar-se para a Libertadores ou Sul-Americana, ou mesmo permanecer na Série A, pode definir o destino financeiro e esportivo de várias equipes.

A rodada final é, portanto, decisiva em todos os sentidos. De um lado, o sonho de disputar torneios internacionais. Do outro, a urgência de evitar o rebaixamento. E, ao fundo, a conta que fecha — ou não — para os cofres dos clubes.

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