O Rio de Janeiro voltará ao mapa do automobilismo mundial. A Prefeitura anunciou nesta quinta-feira (6) o projeto do Autódromo Parque de Guaratiba, que será construído na zona oeste da cidade, com capacidade para 120 mil pessoas e investimento estimado em R$ 1,3 bilhão — totalmente com recursos privados.
O traçado do circuito, projetado para favorecer ultrapassagens e alta velocidade média de 241 km/h, terá 4,7 quilômetros de extensão, quatro retas (duas principais paralelas) e dez curvas.
Projeto e construção - O anúncio aconteceu durante evento na Cidade das Artes, com a presença do prefeito Eduardo Paes. Segundo ele, a expectativa é de que as obras comecem no primeiro trimestre de 2026, com conclusão prevista em até dois anos.
“É tudo recurso privado. Não tem um tostão de dinheiro público, do imposto que as pessoas pagam. Acreditamos muito nos prazos. Eu imagino que em 2029 a gente vá ter esse autódromo pronto”, afirmou Paes.
O prefeito destacou que o novo autódromo pretende recolocar o Rio no circuito das principais competições mundiais de velocidade.
“O desafio é trazer de volta o que o Rio perdeu e também atrair Fórmula 1, MotoGP, Fórmula Indy e outras categorias a partir de 2029”, completou.
Estrutura e design - O autódromo será construído em uma área de mais de 2 milhões de metros quadrados e foi concebido pelos mesmos especialistas responsáveis pelos circuitos de Mandalika (Indonésia) e Navarra (Espanha).
O projeto prevê arquibancadas, estacionamento, heliponto, camarotes, lojas, além de estrutura completa de paddock e boxes. A pista poderá ser adaptada para 11 diferentes categorias automobilísticas.
“O local certamente se tornará uma referência esportiva e dará sua contribuição para revitalizar o automobilismo internacional na região”, afirmou Thiago Nunes, integrante da equipe da Populous, empresa responsável pelo desenvolvimento das instalações permanentes.
