
Na última quinta-feira (14), Patrick Pisoni deixou Campo Grande rumo a Fortaleza com a bagagem cheia de metas. Primeiro, disputar a série A do Campeonato Brasileiro de Futebol para Amputados com a equipe Pantanal Esporte Clube. Depois, trocar a camisa do time pela da seleção brasileira, que o convocou para mais uma fase de treinamentos, desta vez com direito a amistosos contra seleções africanas.

É a segunda vez que Patrick integra um ciclo de Copa do Mundo. Em 2022, ele defendeu o Brasil no Mundial da Turquia, onde a equipe terminou em sexto lugar. Agora, em 2026, o atleta espera ir mais longe. Mas, para ele, o simples fato de vestir a camisa do Brasil já é uma conquista.
“Toda vez que sou chamado, sinto uma felicidade imensa. É um orgulho representar o país e, agora, também carregar o nome do Sesi. Quero honrar essa instituição que tanto admiro e, quem sabe, chegar à Copa do Mundo mostrando tudo o que aprendi até aqui,” diz Patrick.
Um caminho de desafios e superação - Com 26 anos, Patrick conhece bem as dificuldades e as vitórias de um esporte ainda pouco conhecido no Brasil. O futebol para amputados exige velocidade, técnica e, acima de tudo, resistência. Com muletas que parecem extensões do corpo, os atletas correm, driblam e chutam, mostrando que o jogo vai além das limitações físicas.
Em Fortaleza, os amistosos com as seleções africanas prometem ser um grande desafio. Conhecidas pelo jogo rápido e técnico, as equipes do continente têm conquistado espaço no cenário internacional. Mas Patrick está pronto.
“Esses amistosos são importantes para testarmos nossa integração e estratégia. É uma preparação que vai muito além do campo. São aprendizados que levamos para o Mundial,” comenta o jogador.
O Sesi e o esporte inclusivo - A trajetória de Patrick ganhou um novo capítulo com sua entrada no programa esportivo do Sesi MS. Para ele, o apoio da instituição é mais do que um incentivo, é um reconhecimento do potencial do esporte como ferramenta de transformação.
“O Sesi tem um papel importante não só no esporte de alto rendimento, mas também na inclusão. Fazer parte dessa equipe é uma responsabilidade que levo com muito carinho,” afirma.
E é justamente esse compromisso que Patrick quer levar para a seleção brasileira. Entre treinos, jogos e desafios, ele carrega consigo o orgulho de representar Campo Grande, Mato Grosso do Sul e o Brasil no cenário mundial.
