O ginásio Guanandizão foi palco, neste domingo (24), do 1º Open de Capoeira de Campo Grande, evento inédito organizado pela Prefeitura da cidade. Cerca de 150 capoeiristas de 21 escolas participaram do torneio, que celebrou a capoeira como esporte, expressão cultural e ferramenta de integração social.
Promovido pela Fundação Municipal de Esportes (Funesp), o Open visou valorizar a prática como patrimônio histórico e identitário. Os vencedores das principais categorias receberam prêmios em dinheiro, além de troféus e medalhas: R$ 500 para o campeão, troféu para o segundo lugar e medalha para o terceiro. Para muitos, a competição representou um momento marcante em suas trajetórias pessoais.
Guilherme de Souza, de 13 anos, participou de seu primeiro campeonato após um ano e sete meses de prática na Escola João Carlos Flores, no bairro Rita Vieira. “Minha expectativa é jogar bem e tentar ganhar. Estou muito animado com esta estreia”, contou o jovem.
Para o presidente da União Sul-Mato-Grossense de Mestres e Profissionais de Capoeira (USMPC), André Paulino, o evento só foi possível graças à parceria entre a comunidade e o poder público. “A prefeitura e a Funesp foram fundamentais para que o Open acontecesse. Esse apoio valoriza a capoeira em Campo Grande”, afirmou.
O diretor-presidente da Funesp, Sandro Benites, destacou o valor social e histórico da capoeira. “Mais que esporte, é uma arte que transforma vidas e preserva a história do Brasil. Este evento reforça a importância da capoeira na nossa cidade”, declarou.
O deputado federal Luiz Ovando também destacou a relevância cultural da prática, reconhecida internacionalmente como patrimônio imaterial pela UNESCO. “Este Open é um exemplo de arte e cultura. Parabéns à prefeitura por incentivar a capoeira”, comentou.
Com forte engajamento da comunidade e apoio institucional, o 1º Open de Capoeira integra as comemorações dos 126 anos de Campo Grande e reforça o compromisso da cidade em manter vivas as tradições afro-brasileiras.
