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DUELO

NFL encerra segunda edição no Brasil com vitória dos Chargers e clima de festa

Neo Química Arena recebeu 47 mil torcedores; liga já planeja expandir para o Rio em 2026

8 setembro 2025 - 09h05Redação
Justin Herbert foi um dos destaques da partida no Brasil, liderando a vitória dos Chargers.
Justin Herbert foi um dos destaques da partida no Brasil, liderando a vitória dos Chargers. - (Foto: Taba Benedicto/Estadão)

A Neo Química Arena voltou a ser do Corinthians nesta semana, após sediar a segunda partida da NFL no Brasil. O duelo entre Los Angeles Chargers e Kansas City Chiefs terminou com vitória californiana por 27 a 21, diante de 47.627 torcedores, público superior ao da estreia da liga no País em 2024.

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Diferente do ano passado, quando a qualidade do gramado e reclamações sobre a torcida marcaram o jogo entre Eagles e Packers, a edição de 2025 foi elogiada. O técnico Jim Harbaugh afirmou que o Brasil ganhou “um lugar especial” no coração da equipe, enquanto o astro Patrick Mahomes destacou a atmosfera e a emoção do hino nacional. A execução contou com Ana Castela e o saxofonista americano Kamasi Washington, gerando aplausos e vaias no estádio.

A organização manteve a estrutura reforçada e a venda de bebidas alcoólicas, mas o alto preço continuou sendo alvo de críticas. Jerseys oficiais chegaram a R$ 1,2 mil, itens da loja passaram de R$ 2 mil, e alimentos como hambúrguer ou pizza custavam em torno de R$ 50. A cerveja foi vendida a R$ 20.

Apesar do ambiente favorável aos Chiefs, os Chargers dominaram a partida desde o primeiro quarto, com desempenho seguro do quarterback Justin Herbert.

O contrato entre a NFL e a Prefeitura de São Paulo previa a devolução da Arena até três dias após o jogo. Logo após o apito final, equipes iniciaram a retirada da pintura, traves e arquibancadas móveis. O objetivo é preparar o estádio para o confronto do Corinthians contra o Athletico-PR, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Ainda assim, é possível que algumas marcações do campo de futebol americano permaneçam visíveis.

A cidade viveu clima de Super Bowl, com presença de personalidades como Neymar, Gabriel Medina, Odell Beckham Jr. e a banda Green Day. Murais produzidos em parceria com o artista Kobra coloriram pontos da capital, enquanto a NFL Run voltou ao Parque Villa-Lobos e a NFL Experience foi realizada no Rio.

As franquias também investiram em ações exclusivas. Os Chiefs montaram a Chiefs House em Pinheiros, com participação de executivos como Roger Goodell, que chegou a servir cerveja para torcedores. A cantora Luísa Sonza apresentou uma versão do hino “Red Kingdom”. Já os Chargers realizaram eventos na Vila Madalena.

O sucesso da edição reacendeu a possibilidade de expansão. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, já declarou publicamente o desejo de receber um jogo no Maracanã em 2026. A própria NFL avalia realizar duas partidas anuais no País, em São Paulo e no Rio, a partir dessa data, em modelo semelhante ao da Inglaterra.

Segundo Luis Martínez, gerente da liga no Brasil, a NFL busca ampliar sua presença em novos estados e cidades, mantendo como prioridade a segurança e a experiência dos torcedores.

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