
O técnico Carlo Ancelotti afirmou nesta quarta-feira, 26, que vive sob grande pressão no comando da Seleção Brasileira, mas enxerga isso como parte natural da missão. "A vida do treinador no Brasil não é simples. A exigência é muito alta, mas creio que tem de ser assim", disse durante a abertura da segunda edição do Summit Academy, promovido pela CBF em São Paulo.
Em balanço de seus seis meses no cargo, Ancelotti destacou que apenas talento não garante títulos e reforçou a importância de um jogo coletivo eficiente. “Não se ganha sem talento, mas também quero convocar jogadores que queiram ganhar com a seleção brasileira”, afirmou, citando exemplos de gerações vitoriosas como as de Pelé, Maradona, Romário e Bebeto.
Antes dele, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues (atualmente representado por Samir Xaud durante o evento), confirmou que o futebol brasileiro adotará o impedimento semiautomático a partir de 2026. A tecnologia, já usada em torneios internacionais, promete mais precisão nas marcações e será acompanhada de uma reestruturação na arbitragem nacional.
Xaud também exaltou o trabalho de Ancelotti e as mudanças na gestão da CBF, incluindo melhorias no futebol feminino e na preparação para a Copa de 2027. "Era preciso deixar a casa em ordem", declarou.
O evento contou ainda com a presença do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, que apoiou a realização do encontro e destacou o potencial de geração de riqueza do futebol brasileiro.


