O Brasil tem um novo nome na história do triatlo mundial. Na madrugada deste domingo (19), o atleta Miguel Hidalgo, de 25 anos, se tornou o primeiro brasileiro a subir ao pódio final do Circuito Mundial de Triatlo, encerrando a temporada com o vice-campeonato geral.
A conquista veio após uma performance de superação na oitava e última etapa do circuito, realizada em Wollongong, na Austrália. Hidalgo terminou a prova na quarta colocação, o suficiente para assegurar o segundo lugar no ranking mundial.
“Estou muito feliz com o vice-campeonato. Foi meu primeiro ano realmente brigando pelo título e, nos próximos, não vão faltar novas oportunidades”, declarou o triatleta. “Hoje tive que manter a calma. Minha natação e a bike não foram boas, mas consegui reagir bem e terminei com uma corrida muito forte.”
Superação na etapa final - A prova começou com dificuldades para o brasileiro. Após a natação, Hidalgo saiu apenas na 26ª posição. No ciclismo, a distância para os líderes aumentou. Foi somente na parte final, durante a corrida, que o brasileiro fez uma recuperação impressionante, ultrapassando o português Vasco Vilaça no último quilômetro e garantindo a vice-liderança do campeonato.
O título ficou com o australiano Matthew Hauser, que dominou a temporada e terminou o ranking com 4.250 pontos. Hidalgo fechou com 3.769,95 pontos, à frente de Vilaça, que somou 3.690,12 pontos.
Temporada memorável - O desempenho de Miguel Hidalgo não se resumiu à etapa final. Ele teve uma temporada consistente, com pódios em quatro das oito etapas:
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Ouro em Alghero, na Itália (primeira vitória do Brasil na história do circuito)
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Prata em Karlovy Vary, na República Checa
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Bronze em Yokohama, no Japão
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Bronze na etapa da Riviera Francesa
Além disso, Hidalgo terminou em quarto lugar na Alemanha e na Austrália, consolidando-se como um dos principais nomes da nova geração do triatlo mundial.
Nome forte para Paris 2024 - A excelente fase coloca Miguel Hidalgo como grande esperança brasileira para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Seu desempenho técnico e maturidade tática demonstrados ao longo da temporada reforçam sua posição entre os favoritos à medalha olímpica.
Com a conquista, Hidalgo entra para a história como o maior nome do triatlo brasileiro até aqui, elevando o país a um novo patamar dentro da elite do esporte.
O brasileiro Miguel Hidalgo fez história, na madrugada deste domingo, ao levar a bandeira do Brasil pela primeira vez ao pódio após o término do Circuito Mundial de triatlo. Em uma prova de recuperação, o atleta de 25 anos chegou na quarta posição na oitava e derradeira etapa de Wollongong, na Austrália, e terminou em segundo lugar na classificação geral da modalidade.
"Estou muito feliz com o vice-campeonato, este foi o primeiro ano realmente brigando pelo título e, nos próximos, não vão faltar novas oportunidades", disse Hidalgo após conquistar o melhor resultado de um triatleta do país. "Estou orgulhoso do que fiz. Precisei ter muito sangue frio porque hoje não foi dos melhores dias para mim na natação e na bike. Em alguns momentos, estava virtualmente em quinto ou sexto lugar no campeonato. Mas conseguir recuperar bem, tive um final de corrida muito bom."
Segundo colocado no ranking mundial, atrás do australiano Matthew Hauser, que dominou a temporada e levou o título, Miguel Hidalgo teve seu lugar no pódio ameaçado durante a prova, especialmente após encerrar a natação em 26º lugar e ampliar a distância em relação aos líderes depois dos 40km de ciclismo. A recuperação veio na corrida, superando seu principal concorrente pela prata, o português Vasco Vilaça, no último quilômetro.
Além da prova de superação neste domingo, repetindo o quarto lugar da Alemanha, Hidalgo contou com uma temporada consistente para conquistar o segundo lugar. O triatleta foi medalhista em metade das oito etapas, incluindo uma inédita vitória brasileira em Alghero, na Itália. Também foi prata em Karlovy Vary, na República Checa, e bronze em Yokohama, no Japão, e na Riviera Francesa. Os bons resultados deram a ele 3.769,95 pontos, entre os 4.250 de Hauser e os 3.690,12 de Vilaça, que completaram o pódio.
