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31 de outubro de 2025 - 18h52
FUTEBOL

Paquetá é advertido por comissão após caso de manipulação de resultados

Jogador do West Ham foi considerado culpado por não cooperar com investigação, mas absolvido das acusações principais em julho

31 outubro 2025 - 10h40Redação E+
Lucas Paquetá foi advertido por Comissão Reguladora independente da Federação Inglesa de Futebol, mas segue livre para atuar pelo West Ham
Lucas Paquetá foi advertido por Comissão Reguladora independente da Federação Inglesa de Futebol, mas segue livre para atuar pelo West Ham - (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

O meio-campista Lucas Paquetá, do West Ham, foi advertido e repreendido nesta sexta-feira (31) por uma Comissão Reguladora independente da Federação Inglesa de Futebol (FA). A decisão veio após o jogador ter sido considerado culpado por não cooperar com a investigação sobre supostas manipulações de resultados, embora tenha sido absolvido das acusações principais no início deste ano.

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Durante a investigação, Paquetá, seguindo orientação jurídica, respondeu “sem comentários” a diversas perguntas feitas pela FA. Apesar de o caso poder resultar em multa ou suspensão, a comissão optou por uma punição mais branda, levando em conta fatores atenuantes, como o impacto emocional e profissional que o processo causou no atleta.

O relatório menciona que a FA “aparentemente não estava interessada no que o jogador tinha a dizer” em uma segunda entrevista, e destacou que o processo afetou a saúde mental do jogador, além de ter influenciado negativamente sua possível transferência para o Manchester City.

Paquetá havia sido acusado de receber cartões amarelos propositalmente em quatro partidas entre 2022 e 2023 para supostamente influenciar apostas esportivas. A comissão rejeitou essa hipótese em julho, considerando que as evidências apresentadas não sustentavam uma manipulação de resultados.

O documento de 314 páginas, divulgado no mês passado, detalha que 542 apostas foram registradas por 253 apostadores diferentes, e 27 delas poderiam estar vinculadas ao jogador. As apostas teriam surgido após conversas em um salão de beleza no Rio de Janeiro, de propriedade da mãe de Paquetá.

A comissão, no entanto, considerou que os padrões de apostas eram “inconsistentes com manipulação de resultados”, atribuindo o caso a uma possível “transmissão aleatória de informações” no Brasil.

“Simplesmente não faz sentido que um indivíduo bem remunerado, que demonstrou amplamente sua generosidade e que aparentemente não tem interesse em apostas, dê a seus familiares ou amigos uma vantagem sobre as casas de apostas por quantias relativamente modestas”, escreveu o colegiado em sua decisão.

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