A seleção da Itália vive mais uma vez o drama da repescagem. Com uma derrota contundente por 4 a 1 para a Noruega neste domingo (16), em pleno território italiano, a Azzurra desperdiçou a chance de garantir classificação direta para a Copa do Mundo de 2026 e agora terá que buscar a vaga no mata-mata europeu. O time terminou em segundo lugar no Grupo I das Eliminatórias da Uefa.
O roteiro é conhecido — e traumático. A tetracampeã mundial ficou fora das duas últimas edições do torneio, sendo eliminada nas repescagens para os Mundiais de 2018 (contra a Suécia) e 2022 (para a Macedônia do Norte). Agora, terá nova chance, mas o alerta está aceso.
A atuação diante da Noruega, que exigia uma vitória elástica para garantir a classificação direta, foi um reflexo da instabilidade da equipe comandada por Gennaro Gattuso. Após um primeiro tempo competitivo, o time desmoronou na etapa final.
“Peço desculpas aos nossos torcedores. O resultado de 4 a 1 é pesado. É uma pena, porque fizemos um bom primeiro tempo. A maior decepção foi o segundo tempo, ficamos com medo e fomos punidos”, admitiu o técnico.
A Itália disputará uma das quatro vagas restantes destinadas à Europa por meio da repescagem, que terá formato de minitorneio. Dez seleções que ficaram em segundo lugar em seus grupos e mais seis vindas da Liga das Nações participarão da etapa.
As 16 seleções serão divididas em quatro chaves de quatro equipes cada. Cada chave terá semifinais e uma final. Somente o vencedor de cada grupo garantirá presença na Copa do Mundo de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá.
O sorteio da repescagem acontece na próxima quinta-feira, dia 20, às 10h (horário de Brasília), na Suíça. O chaveamento será definido com base no ranking da Fifa, com cruzamentos entre potes (1 x 4 e 2 x 3) nas semifinais. Os confrontos serão em jogo único, e os duelos decisivos acontecerão em março de 2026.
A pressão sobre a Azzurra aumenta à medida que o time enfrenta a possibilidade de ficar fora de sua terceira Copa consecutiva. Seria um feito inédito — e doloroso — para a seleção que já venceu o torneio quatro vezes (1934, 1938, 1982 e 2006).
