Em um anúncio esperado, a organização da MotoGP confirmou que Goiânia receberá uma etapa do campeonato de motovelocidade mundial em 2026. A corrida ocorrerá entre os dias 20 e 22 de março, no autódromo Ayrton Senna, marcando o retorno do Brasil ao calendário da categoria, depois de mais de duas décadas desde a última corrida no país.
A etapa brasileira será a segunda do calendário de 2026, que terá início com a corrida na Tailândia, programada para acontecer entre 27 de fevereiro e 1º de março. O campeonato contará com 22 provas em cinco continentes, e o Brasil substitui a Argentina, que não fará parte da programação da temporada. A escolha de Goiânia como sede representa uma mudança significativa para o calendário da MotoGP.
Os ingressos para o evento estarão disponíveis para compra a partir de setembro, com data específica ainda a ser definida. Aqueles interessados em garantir presença podem se inscrever no site oficial para receber atualizações sobre o início das vendas: moto.gpbrasil.com.br/2026.
O Brasil não recebe uma etapa da MotoGP desde 2004, quando o evento aconteceu no extinto autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Naquela ocasião, o japonês Makoto Tamada foi o vencedor. Goiânia já tem um histórico com a categoria, tendo sediado três etapas da MotoGP entre 1987 e 1989.
A volta da MotoGP ao Brasil é vista com grande otimismo, tanto pelos organizadores quanto pelo governo de Goiás, que prevê um impacto econômico de até R$ 1 bilhão com a realização da prova. A expectativa é que o evento atraia até 100 mil espectadores no dia da corrida principal. Além disso, o Estado deve gerar uma arrecadação de impostos da ordem de R$ 200 milhões, beneficiando diretamente Goiânia e municípios vizinhos.
O autódromo Ayrton Senna está passando por reformas para atender às exigências da MotoGP. As obras incluem a troca do asfalto, construção de novas estruturas de boxes, aprimoramento das áreas de escape e melhorias na segurança da pista. O objetivo é garantir que o circuito esteja em conformidade com os padrões internacionais exigidos para a realização de um evento de nível mundial.
