
A seleção italiana viveu mais uma noite para esquecer ao ser goleada por 4 a 1 pela Noruega, em pleno estádio de Milão, na última rodada das Eliminatórias Europeias para a Copa do Mundo de 2026. O resultado, além de impedir qualquer chance de classificação direta, aumentou a pressão sobre um elenco que já convive com o trauma de ter ficado fora dos dois últimos Mundiais.
Gennaro Gattuso, treinador da Azzurra, não poupou críticas após o vexame e pediu desculpas à torcida. “É um placar pesado. Jogamos bem por alguns momentos, mas desmoronamos no primeiro contratempo. Precisamos reagir imediatamente”, disse o técnico, conhecido por sua intensidade à beira do campo.
Apesar de já estar em desvantagem no saldo de gols antes do confronto, o desempenho contra os noruegueses foi considerado inaceitável. Para Gattuso, o time precisa refletir sobre a falta de estabilidade emocional em momentos decisivos.
Agora, a Itália terá de encarar a repescagem. O primeiro adversário será a Irlanda do Norte, em jogo único. Se vencer, a equipe enfrentará o ganhador do duelo entre País de Gales e Bósnia-Herzegovina. “Vamos estudar bem o jogo deles. O mínimo de erro pode nos custar mais uma Copa”, alertou o comandante italiano.
A pressão é grande. Desde 2014, no Brasil, a tetracampeã mundial não participa de uma edição da Copa. A ausência em 2018 e 2022 deixou marcas profundas e, diante do novo risco, o fantasma da eliminação voltou a rondar o futebol italiano.

