
Referência da seleção brasileira e destaque do Conegliano, da Itália, a ponteira Gabi revelou planos de longo prazo para a carreira e admitiu que sua trajetória com a camisa do Brasil pode chegar ao fim após os Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028. A atleta de 31 anos falou sobre metas profissionais e pessoais em entrevista à edição de dezembro da revista Elle, que a incluiu na lista das “10 mulheres que transformam”.
Eleita pela Confederação Brasileira de Vôlei a melhor atleta do País em atividade nas últimas quatro temporadas, Gabi afirmou que pretende seguir em alto nível por mais sete anos, projetando a aposentadoria aos 38. Segundo ela, o objetivo é manter a performance apesar das dificuldades físicas impostas pelo padrão internacional da posição.
Entre as metas citadas estão a conquista inédita do Mundial de Vôlei, em 2027, e a participação na Olimpíada de 2028, em Los Angeles. Após esse ciclo, a jogadora deixou em aberto a continuidade na seleção brasileira, sinalizando a possibilidade de encerrar a passagem para dar espaço a atletas mais jovens que vêm se destacando na posição.
Gabi mencionou nomes como Ana Cristina, Júlia Bergmann, Helena e Kisy, todas ponteiras ou atacantes que já integram o processo de renovação da equipe. A atleta também indicou que, depois do ciclo olímpico, pode seguir jogando fora do país por mais alguns anos antes de retornar ao Brasil, sem descartar uma saída futura do Conegliano.
A seleção brasileira feminina vem de resultados abaixo do topo nos últimos grandes torneios. Medalhista de bronze nos Jogos de Paris, em 2024, a equipe terminou 2025 com o vice-campeonato da Liga das Nações e a terceira colocação no Mundial. Em Los Angeles, o objetivo será voltar ao lugar mais alto do pódio, alcançado anteriormente em Pequim-2008 e Londres-2012.

