
Tropeço do Bayern de Munique diante do Benfica, nesta terça-feira (1 a 0), definiu o confronto com o Flamengo nas oitavas de final do Mundial de Clubes. O revés surpreendeu parte da imprensa europeia, já que o time alemão era apontado como favorito para liderar o Grupo C. Agora, os bávaros terão pela frente o clube carioca, que se classificou com uma vitória convincente sobre o Chelsea por 3 a 1.

Na saída de campo, o atacante Thomas Müller, de 35 anos, falou sobre a expectativa para o jogo decisivo contra o Flamengo, destacando o estilo de jogo ofensivo dos brasileiros. “O Flamengo vem jogando um grande futebol e mostrou isso contra o Chelsea. Vai ser um duelo interessante porque queremos ter a bola, e o time deles também gosta de jogar. Estamos ansiosos. Acho que o estádio vai estar lotado e a atmosfera vai ser legal”, afirmou o jogador, que está em sua última temporada no Bayern.
O resultado negativo diante dos portugueses frustrou os planos dos alemães, que agora precisam vencer para avançar. Müller ressaltou a necessidade de mudança de postura: “Não era o que queríamos, mas aconteceu. Agora é treinar e levantar a cabeça. Já disputei muitos torneios assim e sabemos que a fase de grupos é uma coisa e o mata-mata é outra. A partir de agora, todas as partidas são decisivas”.
O confronto entre Flamengo e Bayern será no próximo domingo, no Hard Rock Stadium, em Miami Gardens, nos Estados Unidos. A expectativa é de casa cheia para o duelo entre duas das camisas mais tradicionais do futebol mundial.
Capitão da equipe, o goleiro Manuel Neuer também comentou o desempenho ruim do time diante do Benfica. Em entrevista ao jornal Bild, o alemão criticou o estado do campo no Bank of America Stadium, onde a partida foi disputada. “O gramado não ajudou. A bola não quicava direito. Foi como se eu tivesse deixado meu chinelo cair no chão”, disse, em tom de ironia.
Para o confronto contra o Flamengo, ele espera condições melhores. “O gramado estará melhor no Hard Rock Stadium. Esperamos um campo à altura da competição”, completou o arqueiro.
Do lado rubro-negro, a classificação veio com uma atuação segura diante do Chelsea. O time comandado por Tite controlou o jogo e venceu com autoridade. A vitória aumentou a confiança do elenco, que agora encara o Bayern com respeito, mas sem temor. O confronto revive uma rivalidade simbólica entre futebol sul-americano e europeu, marcada por disputas históricas nos torneios intercontinentais.
