Às vésperas do confronto mais decisivo da temporada, o técnico Filipe Luís utilizou a entrevista coletiva desta terça-feira (16) para definir a estratégia do Flamengo na final da Copa Intercontinental, contra o Paris Saint-Germain. O treinador rechaçou uma postura puramente defensiva e afirmou que o "DNA ofensivo" do clube será mantido, mesmo diante do favoritismo financeiro e técnico da equipe francesa.
Experiência contra o "Primeiro Mundo" - O Flamengo chega à decisão calejado por confrontos de alto nível em 2025. Durante o Mundial de Clubes da FIFA, realizado no meio do ano nos Estados Unidos, o Rubro-Negro acumulou quilometragem ao vencer o Chelsea (3 a 1) e medir forças com o Bayern de Munique. Para Filipe Luís, essas partidas moldaram a "alma nova" de um grupo que precisou se reinventar após perdas de peças importantes ao longo do ano.
"É outra história agora, mas sem abrir mão dos nossos princípios. Em uma final deste porte, o segredo é o erro zero. Temos armas para neutralizar o ataque do PSG", pontuou o comandante, reforçando que a marcação será coletiva, focada em tirar o espaço dos criadores de jogada do adversário.
Força máxima e o fator Pedro - Para o duelo que encerra o calendário de 2025, o Flamengo terá o retorno de Pedro, garantindo que Filipe Luís escale o que tem de melhor à disposição. O treinador destacou que a resiliência do elenco, que superou desconfianças e conquistou títulos continentais na temporada, é o combustível para acreditar no título mundial.
"Sabemos da dificuldade, mas entendemos que é possível. Este grupo quer escrever uma nova história e fechar o ano com a maior glória possível", concluiu o treinador.
