
A ausência de jogadores brasileiros na seleção mundial da Fifpro de 2025 chamou atenção nesta segunda-feira (3). Em um ano marcado pelo domínio do Paris Saint-Germain no futebol europeu e pelo brilho de jovens talentos como Lamine Yamal, do Barcelona, e Mbappé, agora no Real Madrid, o Brasil ficou de fora tanto na lista masculina quanto na feminina — uma raridade em premiações do futebol global.
A seleção da Fifpro é a única elaborada exclusivamente a partir da votação de atletas profissionais. Foram mais de 26 mil votos, de jogadores de 68 países, que elegeram os 11 melhores de 2025 com base no desempenho na temporada.
PSG domina lista masculina com cinco nomes - O PSG, campeão da última Liga dos Campeões da UEFA, foi o grande destaque entre os homens. O time francês, que goleou a Inter de Milão por 5 a 0 na final disputada em Munique, emplacou cinco jogadores na equipe ideal: Donnarumma (goleiro, hoje no Manchester City), Hakimi e Nuno Mendes (laterais), Vitinha (meio-campista) e Dembélé (atacante).
Mesmo com uma temporada sólida, o zagueiro brasileiro Marquinhos, que atuou como capitão do PSG na conquista histórica, não foi incluído entre os 11 finais. No ataque, Raphinha, do Barcelona, também esteve entre os indicados, mas acabou superado por companheiros europeus.
A defesa teve configuração atípica, com apenas um zagueiro: Van Dijk, do Liverpool. No meio-campo, ao lado de Vitinha, apareceram nomes em alta como Jude Bellingham (Real Madrid), Cole Palmer (Chelsea) e Pedri (Barcelona). O trio ofensivo ficou com Dembélé, Lamine Yamal e Kylian Mbappé.
Juventude e talento marcam a nova geração - O espanhol Lamine Yamal, de apenas 17 anos, foi um dos destaques da votação e simboliza a renovação no futebol europeu. Já Mbappé, agora no Real Madrid, manteve seu prestígio após uma temporada vitoriosa e de alto rendimento.
Inglaterra comanda entre as mulheres, Brasil novamente ausente - No time feminino, o domínio foi da seleção da Inglaterra, campeã da Eurocopa. As inglesas emplacaram seis representantes: Hannah Hampton (goleira), Lucy Bronze (lateral), Millie Bright e Leah Williamson (zagueiras), Chloe Kelly e Alessia Russo (atacantes).
As brasileiras Marta e Debinha estavam entre as possíveis escolhas, mas ficaram de fora da seleção final. O time feminino ainda contou com as espanholas Ona Batlle (lateral), Aitana Bonmatí e Alexia Putellas (meio-campistas), Ghizlane Chebbak (Marrocos) e Barbra Banda (Zâmbia), que completou o ataque.
A ausência do Brasil nas duas seleções da Fifpro acende um sinal de alerta sobre o desempenho e a visibilidade dos atletas brasileiros no cenário global — especialmente num momento em que novas gerações vêm ganhando espaço com intensidade nas grandes ligas da Europa.
				
				
				
					
				
				
				
				
				
			
						