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ESPORTE

Fifa abre investigação sobre suposto caso de racismo contra Rüdiger no Mundial de Clubes

Zagueiro do Real Madrid comunicou injúria ao árbitro Ramon Abatti Abel, que acionou protocolo da entidade

25 junho 2025 - 14h35
Cabral afirma ter tido discussão com Rüdiger, mas nega racismo
Cabral afirma ter tido discussão com Rüdiger, mas nega racismo - (Foto: Richard Pelham/AFP)

A Fifa abriu um processo disciplinar no Mundial de Clubes para investigar se o zagueiro Antonio Rüdiger, do Real Madrid, foi vítima de uma ofensa racista na partida contra o Pachuca, pela fase de grupos do torneio disputado nos Estados Unidos. Segundo o defensor alemão, o ataque racista teria partido do capitão do time mexicano, Gustavo Cabral, que negou qualquer ofensa em tom discriminatório.

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Rüdiger e Cabral se desentenderam nos minutos finais da vitória do Real Madrid por 3 a 1 no domingo, em Charlotte. Depois que o jogador alemão relatou a suposta ofensa, o árbitro brasileiro Ramon Abatti fez o sinal com os braços cruzados para iniciar um protocolo antidiscriminação.

A Fifa confirmou na noite de terça que o caso está sendo formalmente investigado. "Após uma avaliação dos relatórios da partida, o Comitê Disciplinar da Fifa abriu um processo contra o jogador do Pachuca Gustavo Cabral em relação ao incidente envolvendo ele e Antonio Rüdiger, do Real Madrid", disse a entidade.

A expectativa é de que o veredicto seja dado antes da partida do Pachuca na quinta-feira, em seu último jogo do Grupo H, contra o Al-Hilal, em Nashville. Será o último jogo do Pachuca no Mundial de Clubes, pois a equipe mexicana não tem mais chances de classificação.

Cabral, de 39 anos, negou a acusação de racismo e disse que usou um insulto comum em sua terra natal, a Argentina. "Se você quiser procurar a palavra, verá nas imagens que estou constantemente dizendo 'covarde de m****, levanta'", disse o capitão do Pachuca após a partida.

Na conversa com os jornalistas, Cabral contou que Rüdiger passou a ameaçá-lo. "Ele me dizia, 'te vejo lá fora' e fazia sinais de briga. Eu também estava com raiva e ficamos discutindo em direção ao túnel (que leva os atletas para o vestiário), mas no final não deu em nada", comentou o jogador argentino.

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