
A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) emitiu nesta quinta-feira (2) um comunicado às equipes de Fórmula 1 sobre o risco de calor extremo no Grande Prêmio de Singapura, que acontece neste fim de semana. Pela primeira vez, uma corrida da categoria foi oficialmente classificada como “risco de calor”, o que permitirá aos pilotos utilizarem coletes de resfriamento durante o evento.

Apesar do caráter inédito da designação, o equipamento não é novidade. As escuderias já vêm testando os coletes ao longo da temporada, especialmente em etapas disputadas em climas mais quentes.
Segundo a BBC, a medida foi tomada como forma de precaução diante da previsão de temperaturas superiores a 31 graus no circuito urbano de Marina Bay, um dos mais desafiadores do calendário.
Testes e reações dos pilotos
O britânico George Russell, piloto da Mercedes e diretor da Associação de Pilotos de Grande Prêmio, testou o modelo durante a etapa do Bahrein, no início deste ano.
“Nem todo mundo acha confortável, mas com o tempo você poderá ajustar (o colete) às suas preferências. Mas o conceito é bom”, afirmou o piloto.
O GP mais desgastante da temporada
O GP de Singapura é tradicionalmente considerado a prova mais exigente fisicamente da Fórmula 1. Além do calor intenso e da alta umidade, a corrida costuma ultrapassar as duas horas de duração e é realizada em um circuito urbano com pista irregular, o que aumenta o desgaste dos competidores.
A adoção dos coletes de resfriamento é vista como uma medida para preservar a saúde e o desempenho dos pilotos diante das condições extremas esperadas neste fim de semana.
