
Após 28 anos fora de Copas do Mundo, a Escócia volta ao principal torneio de futebol em 2026 e reencontrará dois adversários que enfrentou em 1998, na França: Marrocos e Brasil. Diferentemente da estreia daquele Mundial, desta vez o confronto com a seleção brasileira será na última rodada da fase de grupos.
A classificação da Escócia veio como líder do Grupo C das Eliminatórias da Europa, com 13 pontos conquistados em quatro vitórias, um empate e apenas uma derrota para a Grécia, por 3 a 2, em Pireu. Dinamarca e Belarus completavam a chave.
Paixão nacional, o futebol escocês é conhecido pela intensa rivalidade entre Celtic e Rangers, marcada por tensões religiosas e políticas. Apesar de não ter grandes conquistas internacionais, a Escócia revelou ícones como Kenny Dalglish, Denys Law e Alex Ferguson. Atualmente, o time conta com nomes de destaque na Europa, como o meia Scott McTominay, eleito melhor jogador do Campeonato Italiano 2024/2025 pelo Napoli, com 13 gols e quatro assistências em 36 jogos. McTominay também ficou em 19º lugar na Bola de Ouro, duas posições abaixo do brasileiro Vinícius Júnior.
Outros jogadores importantes são o lateral-esquerdo Andy Robertson, do Liverpool; o volante John McGinn, do Aston Villa; e o lateral Aaron Hickey, do Brentford. O time é comandado pelo treinador Steve Clarke, ex-lateral-direito considerado uma das maiores lendas escocesas do Chelsea, com passagem como auxiliar técnico de José Mourinho e experiência em clubes como Liverpool, West Bromwich, Reading e Kilmarnock.
O duelo entre Escócia e Brasil na Copa de 2026 marcará o quinto encontro entre as seleções em Mundiais. Historicamente, o Brasil venceu todos os confrontos, incluindo 2 a 1 em 1998, 1 a 0 em 1990, 4 a 1 em 1982, e um empate sem gols em 1974.

