O atacante Endrick, revelado pelo Palmeiras, pode deixar o Real Madrid já na próxima janela de transferências, em janeiro de 2026. O jovem de 19 anos teria pedido para ser emprestado a outro clube europeu após acumular partidas no banco de reservas e busca mais tempo de jogo para fortalecer suas chances de convocação à Copa do Mundo de 2026.
Segundo informações da rádio RMC Sport, o Olympique de Marselha é o principal interessado e já fez contato com o Real Madrid para discutir as condições de um empréstimo. O clube francês aposta justamente no desejo do brasileiro de atuar com regularidade.
Além do Olympique, o Paris Saint-Germain também monitora a situação. O técnico Luis Enrique, admirador do futebol de Endrick, estaria disposto a dobrar o salário do atacante, de acordo com o portal espanhol Okdiario. Apesar do interesse, o Real Madrid descarta uma venda definitiva, cogitando apenas um empréstimo temporário.
O técnico Xabi Alonso, por sua vez, aceitaria liberar o jogador em uma eventual troca pelo meia Fabián Ruiz, de 29 anos, atualmente no PSG.
Na Itália, Juventus e Roma também acompanham o caso. O jornalista Matteo Moretto afirma que a Juve está disposta a melhorar a oferta salarial do brasileiro para viabilizar a negociação.
Na Premier League, o interesse é mais cauteloso. O jornal português A Bola aponta o Manchester United como um possível destino, acompanhado por West Ham, Aston Villa, Newcastle e Tottenham, que avaliam o potencial do jogador para o futuro.
Apesar do entusiasmo de torcedores palmeirenses, um retorno ao Brasil está descartado. Vendido em 2022 por 35 milhões de euros (R$ 199 milhões), o Palmeiras segue de olho em bônus e metas contratuais. O clube já recebeu 545 mil euros (R$ 3,3 milhões) e ainda pode faturar até 12 milhões de euros adicionais ao longo do vínculo.
Endrick soma sete gols em 847 minutos com a camisa do Real Madrid. Na atual temporada (2025/26), ainda não entrou em campo, atrás de Kylian Mbappé, titular absoluto, e do jovem Gonzalo Garcia, destaque no último Mundial de Clubes da Fifa.
Com poucas oportunidades e alta concorrência, o empréstimo aparece como a melhor saída para manter o ritmo competitivo e continuar evoluindo na Europa.
