Éder Militão voltou a enfrentar um obstáculo sério na carreira. O Real Madrid confirmou, nesta segunda-feira (8), que o zagueiro sofreu ruptura no bíceps femoral da coxa esquerda, com atingimento do tendão proximal. O clube trabalha com previsão de recuperação entre três e quatro meses. O defensor deixou o campo ainda no primeiro tempo contra o Celta, incapaz de apoiar a perna lesionada.
A nova lesão aparece justamente no momento em que Militão reconquistava sequência após dois anos marcados por cirurgias e longas paradas. Se o prazo se confirmar, ele só volta a jogar em abril, ficando fora das fases decisivas da Champions, de compromissos-chave na LaLiga e, possivelmente, da última Data Fifa antes da convocação para a Copa do Mundo.
O impacto no elenco é imediato. O sistema defensivo já vinha sofrendo oscilações e perde novamente um jogador que havia ajudado a estabilizar o setor. De acordo com o departamento médico, o problema ocorreu em um movimento simples de marcação. A reincidência preocupa pelo histórico recente: Militão sofreu duas rupturas de ligamento cruzado entre 2023 e 2024, período em que, segundo declarou, chegou a considerar encerrar a carreira.
A situação também pressiona o técnico Xabi Alonso, já colocado sob questionamento em meio à disputa por título e à sombra de nomes como Zidane e Klopp. Para completar, o Barcelona abriu quatro pontos na liderança da LaLiga, ampliando a urgência por respostas imediatas dentro de campo.
Na Seleção Brasileira, o alerta é total. A Data Fifa de março deve ser a última oportunidade de observação antes da convocação para o Mundial, que começa em junho. Com a lesão, Militão dificilmente estará disponível, o que coloca sua presença na Copa em risco.
