
O primeiro capítulo da final da Copa do Brasil terminou sem gols na Neo Química Arena, mas não sem polêmica. Após o empate em 0 a 0 na noite desta quarta-feira, o técnico do Vasco, Fernando Diniz, atribuiu as dificuldades técnicas de sua equipe às condições específicas do gramado corintiano. Segundo o treinador, o piso "atrapalhou" a fluidez do jogo e causou erros de passe em atletas que raramente falham.
O diferencial da análise de Diniz não foi a falta de qualidade do campo — que ele classificou como "excelente", mas sim a sua singularidade técnica. O comandante comparou a experiência de jogar na arena paulista à adaptação necessária para gramados sintéticos, o que teria tirado o conforto dos jogadores vascaínos durante a condução e o domínio da bola.
O fator campo - Para Diniz, o Vasco poderia ter deixado São Paulo com uma vantagem se o terreno fosse mais familiar ao elenco. "O campo tem um tempo diferente. Se fosse um campo com a grama normal, onde estamos acostumados a jogar, a gente teria aproveitado melhor as oportunidades", declarou o técnico. A crítica foca na velocidade da bola, que teria exigido um ajuste que o time não conseguiu realizar plenamente durante os 90 minutos.
Domingo de decisão - Com a igualdade no placar, o cenário para o confronto de volta está totalmente aberto:
- Local: Estádio do Maracanã.
- O que vale: O Vasco busca o seu segundo título (venceu em 2011), enquanto o Corinthians tenta o tetracampeonato (venceu em 1995, 2002 e 2009).
Qualquer nova igualdade no Rio de Janeiro leva a decisão para as cobranças de pênaltis. Quem vencer no tempo normal garante a taça e o prêmio milionário da competição nacional.

