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Casper Ruud critica cheiro de maconha nas quadras do US Open

Norueguês diz que fumaça prejudica a concentração e reclama da permissividade da lei de Nova York

26 agosto 2025 - 17h25
Casper Ruud se queixa do cheiro de maconha nas quadras do US Open: Não é meu aroma preferido
Casper Ruud se queixa do cheiro de maconha nas quadras do US Open: "Não é meu aroma preferido" - Foto: US Open Tennis
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Durante a atual edição do US Open, em Nova York, o tenista Casper Ruud voltou a levantar um tema que já incomodou outros atletas no passado: o cheiro de maconha dentro do complexo do torneio. Segundo o norueguês, o odor é constante e chega a invadir as quadras, afetando sua concentração durante os jogos.

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“Para mim, essa é a pior parte de Nova York. O cheiro está por toda parte, inclusive nas quadras”, disse Ruud à imprensa norueguesa. “Temos que aceitar, mas não é meu aroma preferido. É frustrante estar exausto em quadra e sentir alguém fumando tão perto”, completou o número 9 do ranking da ATP.

Ruud participou da chave de duplas mistas ao lado da polonesa Iga Swiatek, atual número 2 do mundo, e juntos chegaram à final. Acabaram derrotados pelos italianos Sara Errani e Andrea Vavassori, mas o desempenho foi ofuscado, para o norueguês, pelo desconforto gerado fora das quadras.

Não é a primeira reclamação

A reclamação de Ruud não é inédita no circuito. Em 2023, a grega Maria Sakkari também protestou sobre o mesmo problema durante o US Open. Em sua partida contra Rebeka Masarova, ela chegou a comentar com a árbitra que o forte cheiro de maconha estava afetando sua concentração. A grega acabou eliminada naquela ocasião com parciais de 6/4 e 6/4.

Apesar da proibição oficial de fumar dentro do Billie Jean King National Tennis Center, onde o US Open é disputado, o estado de Nova York legalizou o uso recreativo da maconha em 2021, criando um impasse entre as regras do torneio e a legislação estadual.

Entre raquetes e fumaça

O comentário de Ruud reflete o desconforto de jogadores que, além de lidarem com o calor, a pressão da competição e a exigência técnica do Grand Slam, ainda precisam se adaptar a fatores externos, como o cheiro de comida e, agora, a constante presença da fumaça de maconha.

“É claro que o cheiro de comida e cigarro está por toda parte, mas o de maconha realmente incomoda. Não podemos fazer nada, a não ser torcer para que isso mude — o que eu duvido”, disse Ruud.

Próximo desafio

Casper Ruud voltará à quadra nesta quarta-feira (27) para enfrentar o belga Raphaël Collignon, pela segunda rodada do torneio de simples masculino.

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