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MUNDIAL DE VÔLEI

Brasil vence China na estreia do Mundial, mas atletas admitem falhas e pedem evolução

Arthur Bento e Judson foram os destaques da partida e ressaltaram que o time ainda precisa corrigir erros para brigar pelo título

14 setembro 2025 - 13h30
Arthur Bento foi o maior pontuador do Brasil na vitória contra a China e deixou a quadra com cãibras
Arthur Bento foi o maior pontuador do Brasil na vitória contra a China e deixou a quadra com cãibras - Foto: Reprodução
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A estreia da seleção brasileira masculina no Mundial de Vôlei, neste domingo (14), nas Filipinas, terminou com vitória, mas também com alerta. Apesar do triunfo por 3 sets a 1 sobre a China, um adversário sem tradição na modalidade masculina, os maiores pontuadores da partida, Arthur Bento (17 pontos) e Judson (14), reconheceram que o desempenho ficou abaixo do esperado para quem sonha em conquistar o quarto título mundial e encerrar um jejum que já dura desde 2010.

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“É muito bom estrear com vitória”, afirmou Arthur Bento ao canal Sportv. “É um time guerreiro, que precisou de paciência para superar a China. Temos muita coisa para melhorar.”

O Brasil começou mal, sentindo o peso da estreia. Com um primeiro set abaixo do nível técnico esperado, viu os chineses abrirem vantagem e fecharem a parcial com facilidade: 25 a 19.

Ajustes em quadra e reação

Judson, que também disputa seu primeiro Mundial adulto, reconheceu a tensão inicial. “Teve aquele nervosismo normal de uma estreia”, explicou. “Eles começaram agressivos, complicando para a gente, mas conseguimos nos organizar e achamos a marcação.”

Para o ponteiro, o jogo serviu como lição para o restante da competição. “O Bernardo (Rezende, técnico) sempre cobra vontade de estar na quadra, para aprender a jogar este tipo de jogo, com pressão. A gente conseguiu ver no que pecou”, completou.

Erros no saque e bolas ‘espíritas’

Arthur Bento também destacou o saque como um dos fundamentos que mais precisa de ajustes. “Não fomos bem no saque, erramos bastante. Eles também defenderam muitas bolas espíritas — bate em um, bate em outro e acaba voltando. Isso desgasta muito”, disse.

O desgaste, aliás, também atingiu o próprio Arthur Bento. No fim da partida, o atleta sentiu cãibras e precisou ser substituído. “Tem um tempo que estou sofrendo com isso, mas vou falar com a nutricionista da seleção e com a minha particular para resolver o problema antes do próximo jogo.”

Próximo desafio: República Checa

A seleção brasileira volta à quadra nesta segunda-feira (15), às 23h (horário de Brasília), para enfrentar a República Checa, em busca da segunda vitória na competição e de um desempenho mais consistente.

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