
A seleção boliviana encara nesta terça-feira, em El Alto, o que o meia Ervin Vaca definiu como um confronto “de vida ou morte” diante do Brasil, que já garantiu sua vaga na Copa do Mundo de 2026. Enquanto Carlo Ancelotti aproveitará para experimentar novas peças na equipe brasileira, os bolivianos disputam uma chance crucial, precisando vencer além de atuar em condições adversas.

A partida será disputada no Estádio Municipal Villa Ingenio, a 4.090 metros de altitude — uma vantagem que o lateral Roberto Carlos Fernández destaca como arma estratégica. “Jogar contra o Brasil é sempre especial. Queremos vencer, e o fato de estarmos em casa nos favorece”, afirmou.
A Bolívia soma 17 pontos em 17 partidas e está um ponto atrás da Venezuela, que também joga pela repescagem. A equipe precisa não apenas vencer, mas torcer por um tropeço venezuelano contra a Colômbia. “Nossa missão é fazer o dever de casa e, diante disso, contar com um resultado favorável do adversário direto”, disse Fernández durante preparação no Hernando Siles, em La Paz.
Os desafios incluem problemas logísticos: atrasos em voos e restrições de circulação motivaram o cancelamento de treinos e exigiram apoio governamental para transporte em dias com trânsito restrito. A comissão técnica agora programa uma sessão final em El Alto na segunda-feira, com todos jogadores à disposição e sem suspensões ou lesões.
