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TENIS FEMININO

Bia Haddad estreia em Cincinnati pressionada por má fase e chave difícil

Com 21 derrotas em 31 jogos no ano, brasileira pode enfrentar série de favoritas em busca de recuperação antes do US Open

6 agosto 2025 - 16h35
Bia Haddad enfrenta má fase e estreia complicada em Cincinnati com 21 derrotas no ano antes do US Open.
Bia Haddad enfrenta má fase e estreia complicada em Cincinnati com 21 derrotas no ano antes do US Open. - WTA 1000 Montreal

Assim como o jovem João Fonseca, a tenista Beatriz Haddad Maia também teve azar no sorteio da chave principal do WTA 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos. Atual 21ª do ranking mundial, mas listada como cabeça de chave número 18, a brasileira avança direto à segunda rodada — no entanto, deve enfrentar um desafio já na estreia.

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Sua primeira adversária sairá do confronto entre a belga Greet Minnen e a australiana Maya Joint, jovem de apenas 18 anos e 45ª colocada no ranking, que vive o melhor momento da carreira. Joint é apontada como uma das grandes promessas do circuito e pode dificultar a vida de Bia logo no início do torneio.

Pressão por resultados

A brasileira chega ao torneio sob forte pressão. Após uma eliminação precoce no WTA 1000 de Montreal, diante da holandesa Suzan Lamens, Bia acumula 21 derrotas em 31 jogos disputados em 2025. Os números ligam o alerta para a necessidade de uma reação imediata, principalmente às vésperas do US Open, último Grand Slam da temporada.

O desempenho instável na temporada contrasta com os bons resultados de 2023, quando somou 1.000 pontos em três torneios importantes — pontuação que agora precisa defender para tentar se manter no Top 20 e evitar queda ainda maior no ranking. Atualmente, ocupa a 21ª posição, mas com risco real de deixar o grupo das principais do mundo.

Caminho duro pela frente

A estreia de Bia deve ocorrer no fim de semana, e, apesar do momento irregular, ela entra como favorita diante de Minnen ou Joint. No entanto, o caminho até as fases decisivas é repleto de grandes desafios, exigindo um desempenho muito acima do que a brasileira tem apresentado em 2025.

Caso avance, Bia pode cruzar com a russa Ekaterina Alexandrova (15ª do ranking) já na terceira rodada. Nas oitavas de final, a adversária mais provável seria a norte-americana Amanda Anisimova (7ª), tenista em ascensão e com histórico de boas campanhas em quadras rápidas.

A partir das quartas de final, os confrontos tendem a ficar ainda mais complicados: Iga Swiatek (3ª), Aryna Sabalenka (1ª) e Coco Gauff (2ª) aparecem no caminho em um possível desfecho ideal para a brasileira — caso não haja zebras nas rodadas anteriores.

Momento exige consistência

Apesar da temporada abaixo do esperado, Bia Haddad continua sendo uma jogadora respeitada no circuito e com potencial para reencontrar seu melhor tênis. Com bom histórico em quadras duras e características técnicas adequadas ao piso norte-americano, a brasileira pode surpreender — mas precisará resgatar a consistência e a agressividade que marcaram suas melhores campanhas.

A participação em Cincinnati será fundamental não apenas para pontuar, mas também para recuperar a confiança antes da maratona no US Open e em outros torneios onde defende pontos cruciais. Com a temporada entrando na reta final, cada partida pode ser decisiva para seu futuro no ranking.

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