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Na tarde de domingo, enquanto os nova-iorquinos aproveitavam o fim de semana ensolarado, no complexo de tênis de Flushing Meadows, o US Open seguia a todo vapor, colocando frente a frente alguns dos melhores tenistas do mundo. Entre eles, a brasileira Beatriz Haddad Maia e a alemã Laura Siegemund, que, após uma batalha de dois sets, foram derrotadas por Jelena Ostapenko, da Letônia, e Lyudmyla Kichenok, da Ucrânia, nas oitavas de final do torneio feminino de duplas. A partida terminou com parciais de 6/3 e 7/6, marcando o fim da campanha da dupla no Grand Slam.
Apesar da derrota nas duplas, Bia Haddad Maia não pendurou a raquete. Ainda que tenha sido eliminada nessa modalidade, a brasileira, atualmente a 21ª no ranking mundial da WTA, continua na disputa do torneio de simples. Nesta segunda-feira, ela enfrentará a dinamarquesa Caroline Wozniacki, uma ex-número 1 do mundo que, depois de um período afastada, tenta reascender sua carreira no circuito. Wozniacki, que hoje ocupa a 71ª posição no ranking, traz consigo um histórico respeitável, com títulos de Grand Slam e um jogo sólido que promete dar trabalho à brasileira.
A trajetória de Bia no US Open até agora tem sido marcada por performances consistentes. Na madrugada de domingo, ela conquistou uma vitória categórica sobre a russa Anna Kalinskaya, que ocupa a 15ª posição no ranking mundial, vencendo por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/1. Após a vitória, Bia falou com a serenidade de quem sabe que ainda tem um longo caminho pela frente: "Estou feliz por avançar em dois sets contra uma jogadora que vem fazendo uma ótima temporada. Saquei e devolvi com qualidade, me movimentei muito bem e fui taticamente disciplinada", comentou, revelando uma confiança que tem sido sua marca registrada no circuito.
Enquanto Bia se concentra para seu próximo desafio, outra brasileira também segue firme na competição de duplas. Luisa Stefani, que faz parceria com a holandesa Demi Schuurs, terá pela frente as norte-americanas Sofia Kenin e Bethanie Mattek-Sands. No tênis, as duplas têm uma dinâmica própria, onde a sinergia entre os parceiros pode ser tão decisiva quanto a habilidade técnica. Para Stefani, a chave para avançar será manter a sintonia fina com Schuurs, enfrentando as adversárias com uma mistura de estratégia e ousadia.
O US Open deste ano tem sido uma vitrine de surpresas e confirmações. No domingo, a jovem estrela norte-americana Coco Gauff, atual campeã e número 3 do mundo, foi surpreendida por sua compatriota Emma Navarro, que ocupa a 12ª posição no ranking. Navarro, com uma atuação impecável, venceu por 2 sets a 1, avançando para as quartas de final. Sua próxima adversária será a espanhola Paula Badosa, que, sem grandes dificuldades, eliminou a chinesa Yafan Wang.
No torneio masculino, o dia também foi de reviravoltas. O alemão Alexander Zverev, número 4 do mundo, conseguiu uma vitória de virada sobre o americano Brandon Nakashima, depois de perder o primeiro set. Zverev avançou com parciais de 3/6, 6/1, 6/2 e 6/2, garantindo sua vaga nas quartas de final. Já no duelo entre os top 10, o russo Andrey Rublev, sexto do mundo, foi eliminado pelo búlgaro Grigor Dimitrov, que venceu por 3 sets a 2, em uma partida de altos e baixos que emocionou o público presente.
