
A Audi oficializou sua entrada na Fórmula 1 para a temporada de 2026, ano em que a principal categoria do automobilismo mundial passará a operar sob novo regulamento, com motores híbridos V6 turbo e combustível 100% sustentável. A montadora alemã assumirá a estrutura da Sauber, que passará a se chamar Audi F1 Team, e aposta na combinação de tecnologia, sustentabilidade e gestão financeira robusta para disputar espaço entre as principais equipes do grid.

Como parte da estratégia, a Audi anunciou uma parceria inédita com a fintech britânica Revolut, que será integrada às operações financeiras da escuderia e oferecerá experiências digitais exclusivas para fãs e clientes. “A Fórmula 1 é uma plataforma global que nos permitirá alcançar novos públicos e gerar entusiasmo pelos nossos produtos. Na Revolut, encontramos um parceiro que compartilha nossas ambições e nossa atitude”, afirmou Gernot Döllner, CEO da Audi e presidente do conselho da Sauber Motorsport AG.
A estrutura técnica da futura equipe já está em formação. Jonathan Wheatley, ex-Red Bull, será o diretor da escuderia, enquanto Mattia Binotto, ex-Ferrari, ficará responsável pelo desenvolvimento do carro e da unidade de potência. Os primeiros pilotos titulares confirmados são o alemão Nico Hülkenberg e o brasileiro Gabriel Bortoleto, campeão da Fórmula 2.
Com bases operacionais em Hinwil (Suíça), Neuburg (Alemanha) e no recém-inaugurado Sauber Motorsport Technology Centre, em Bicester (Reino Unido), a Audi busca atrair engenheiros especializados e se posicionar estrategicamente no “Motorsport Valley”, epicentro da engenharia de ponta do automobilismo europeu.
O regulamento da F1 em 2026 prevê motores com três vezes mais potência elétrica, redução do consumo de combustível para 70 kg por corrida e uso de combustível sintético sustentável. O novo conjunto mecânico promete entregar mais de 1.000 cv com eficiência superior e menor impacto ambiental.
A entrada da Audi coincide com a chegada da Cadillac como 11.ª equipe do grid e marca uma nova fase de competitividade na categoria. Segundo Jonathan Wheatley, a combinação de inovação tecnológica, gestão profissionalizada e parceria financeira sólida coloca a marca alemã em posição de disputar protagonismo logo na estreia.
