
O ambiente no Atlético-MG ficou ainda mais tenso nesta terça-feira (23), véspera do duelo decisivo contra o Bolívar pelas quartas de final da Copa Sul-Americana. Membros de uma torcida organizada foram até a porta da Cidade do Galo, centro de treinamentos do clube, para cobrar mais empenho do elenco após sete jogos sem vitória na temporada.

Apesar do momento delicado, a manifestação foi pacífica. Líderes do elenco, como o goleiro Éverson, o atacante Hulk, o lateral Guilherme Arana e os zagueiros Lyanco e Junior Alonso, conversaram com os torcedores. O diretor de futebol do clube, Victor Bagy, também participou do encontro.
Jogo decisivo em casa
O Atlético empatou em 2 a 2 no jogo de ida contra o Bolívar, em La Paz, e precisa de uma vitória simples nesta quarta-feira (24), no Mineirão, para garantir vaga na semifinal da competição continental. O técnico Jorge Sampaoli finalizou os últimos ajustes na preparação da equipe nesta terça-feira, enquanto tentava blindar o elenco da pressão externa.
A presença da torcida no CT reforça o clima de cobrança sobre um time que amarga cinco derrotas e dois empates nos últimos sete jogos. O último revés foi diante do Botafogo, por 1 a 0, no último fim de semana, pelo Campeonato Brasileiro.
Crise no Brasileirão
O mau momento se reflete na tabela da Série A. O Atlético-MG ocupa a 15ª colocação, com 25 pontos, apenas três a mais que o Vitória, primeiro clube dentro da zona de rebaixamento. A sequência negativa acendeu o alerta no clube, que investiu pesado em reforços e vive sob pressão da torcida por melhores resultados.
Mesmo com o descontentamento, os torcedores prometeram apoiar o time durante o jogo contra o Bolívar. A expectativa é de bom público no Mineirão, que pode ser decisivo para reverter a fase e manter o Galo vivo na busca por um título internacional.
